Saturday, January 26, 2013

Poema 'Mãos Vazias'


A beleza de Monte Verde-MG
Marcia, numa grande represa em Qing Hai, na China
Contemplava as montanhas dessa janela numa construção de barro
 na Vila Sisneri do Nepal
Mãos Vazias

Eu caminhei assim pela vida ...
Já sem esperança, sem nada compreender fui vendo todos os meus sonhos se desfazerem.
Um a um,
todos os meus mais preciosos brinquedos me foram sendo tomados;
E eu chorava vendo se desfazerem toda as minhas ilusões.
Minhas mãos ficaram finalmente vazias...
Naquele momento, quando pensei que a tristeza consumiria meus dias
Ouvi sua voz a me chamar dizendo:
Filha, estende para mim as tuas mãos.
Você começou a enchê-las, e a enchê-las até eu não poder mais conter todos  aqueles tesouros!
E foi naquele momento, e só então,  que pude perceber ...
Que o Senhor jamais poderia encher mãos, que não estivessem vazias!
Texto recuperado em sua mensagem de autor desconhecido.
Márcia Martins



Thursday, January 3, 2013

Avivamento em Ranchi - India






Marcia e Pr. Daniel em Orissa-India


Pregando num Seminário Bíblico 
em Rachi-India


Marcia numa muuito quente reunião de jovens 
em Ranchi (India), Pr. Rakeshi


Entregando Bíblias e Certificados do Curso sobre Trindade
 de uma equipe americana na India 


Numa favela em Delhi, inaugurando o início de 
mais um trabalho  evangelístico da Pra. Mona


Esse domingo em Ranchi, India, preguei pela manha e à tarde. 
Hoje, segunda, dei aula no Seminario Bíblico por umas duas horas e meia. Foi uma delícia. Amo ensinar a Palavra de Deus. A energia elétrica acabou depois de um tempo, mas fomos em frente, mesmo sem ventilador, nos encharcando de suor.
Depois de tarde dei a palavra de ensino na reuniao das meninas aqui na casa onde me hospedo.
Domingo pela manhã  a reuniao aconteceu com todos  “assentados no chao” - umas quarenta pessoas numa sala calourenta. Preguei na uncao, o louvor fluiu de maneira tremenda. Os seminaristas, batizados com o Espírito Santo, estavam transbordantes. Entreguei uma palavra profética em que Deus dava um aviso de que estaria comecando um avivamento, algo novo no meio deles. Por isso não poderiam entristecer o Espirito com divisão, pecados, etc. Enquanto falava,o demônio se manifestou  num dos seminaristas .
No culto da tarde, a Palavra também veio tremenda. 

Depois das 18 hs fomos para um culto à noite, numa vila fora da cidade.
No meio do caminho dois rapazes de moto nos esperavam para nos guiar. Estávamos em duas vans pequenas tipo Fiorino que eles usam aqui. Começou chover e tivemos que parar até que os rapazes na moto pudessem se mover novamente. 
Quando chegamos, entramos num lugar iluminado só por velas. Tinha acabado a energia e o local estava cheio de pessoas assentadas no chão. Difícil explicar. A lama encharcada dificultava deixar os sapatos e entrar. Minha sandália não soltava do meu pé, e o Rakeshi que vinha atrás começou a chutar o salto dela pra ajudar a sair. Assim que, quando subi de quatro pra cima da cama dura, a criançada caiu numa risada geral.
O local era cumprido e estreito com telhado tipico das roças. O calor dentro era infame e os pernilongos sem misericórdia. Toda a nossa equipe ocupou o local de maior privilégio:  Em cima de uma cama de casal nos assentamos com as pernas encolhidas, estilo indiano, 14 pessoas.
O Rakeshi, pastor que me hospeda, pregou em Hindi e quando encerrou, nos deram ramalhetes de flores. A chuva havia parado, então ajuntaram duas mesas de madeira cumpridas, ao estilo rural, para nos servir o jantar, ainda a luz de esparsas velas. Tentei fotografar, em vão, muito escuro.
Pronta a mesa, saímos para encontrar minha sandália totalmente perdida na lama. Um dos meninos buscou um caneco de água enquanto outro lavava-a para que eu pudesse me calçar novamente. Sai da casa amparada pelo Wallan (brasileiro) que me ajudou a ir pisando nas pedras até alcançar a minha cadeira, afundando os pés na lama fofa novamente. Assim nos foi servido o jantar, em meio ao lamaçal, com todo carinho e gentileza dos irmãos que haviam preparado uma festa. Eles estavam oficializando aquele lugar como igreja com vias a construir depois um local próprio de reunião.
Comi um pouquinho e com minha fiel garrafa d’agua molhei meu lenço e limpei a boca que ardia pegando fogo e também as mãos amareladas pelo eterno pó de tamarindo da culinária indiana.

Felizmente voltamos a salvo pra casa e, antes mesmo do banho, lavei a lama espessa da sandália que já usei no dia seguinte pela manhã. Lógico que acabei sendo o maior motivo de divertimento da turma.
Nas ruas de Ranchi, Distrito de Jarkanda na India
Pregando em ingles com tradução em Hindi, 
ainda em Ranchi, Igreja do Pr. Rakeshi