Thursday, April 16, 2015

Mapeamento Espiritual de Juiz de Fora-MG & Maconaria

Escola de Treinamento de Oração e Intercessão
Pra. Márcia Martins
Conhecendo a Realidade Espiritual de Juiz de Fora 



Ministério de Estratégia e Mobilização
Missionária

email: mmartins3@yahoo.com.br       

 

Introdução / Objetivos

O Chamado

Pesquisa Local
Outras Consagrações
Um Pouco de História
A Influência Maçônica– Religião, Política e Sociedade
A Origem da Maçonaria
O Princípio da Queda
A Descapitalização
A Alma da Nossa Cidade
As Marcas de Caim
O Mapeamento Espiritual
Espíritos Territoriais
O Curioso Traçado de Juiz de Fora
A Estrela de Cinco Pontas
Fontes e Bibliografia


JF- Uma cidade planejada


Introdução/Objetivos


Esta apostila é o resultado do trabalho de alguns meses de pesquisa de campo, horas de oração, jejum e analise, buscando discernir a estratégia de ação de Satanás na cidade de Juiz de Fora.
Ao descobrir suas fortalezas malignas, pretendemos nos preparar de forma mais objetiva para a luta de libertação desta cidade das forças satânicas que envolvem, trabalhando junto ao Espírito Santo, para que chegue o tão esperado avivamento à nossa cidade.
Esta contribuição pretende lançar luz sobre um assunto ainda desconhecido de todos nós. Desejamos que este primeiro raio venha anunciar a plenitude do Sol da Justiça, (a verdadeira Luz), em meio às trevas que hoje estão ainda sobre nós.
Para levantar as informações que constam desse trabalho, estivemos entrevistando três diferentes maçons, professores da UFJF na área de História, História das Artes, Ciência das Religiões, consultando arquivos da Administração Municipal, biblioteca, adquirindo livros sobre Juiz de Fora, digerindo inúmeros livros sobre Guerra Espiritual e Conquista de Cidades, e contando principal e essencialmente com as revelações do Espírito Santo de Deus.
Estamos apresentando apenas o começo de um trabalho que vem sendo acrescentado a cada dia.
O critério que utilizamos na análise dos fatos observados, foi o da fé e nosso principal instrumento aferidor da realidade que nos cerca foi o discernimento que vem do Espirito Santo como nosso ensinador.
Todo o fruto da pesquisa poderia sofrer uma leitura histórica, ou sociológica, ou qualquer outro tipo de análise que nos forneceria conclusões baseadas na lógica e raciocínio humanos, encontrando explicações para todas as coisas no plano material. Mas nós ousamos ir além na busca das causas mais profundas, encontrando no plano espiritual, à luz da Bíblia, a verdadeira causa do que testemunhamos hoje em nossa cidade.
A lógica questiona e põe em cheque nossas conclusões, mas a fé aponta o caminho, na certeza da existência das coisas que não vemos, que estão ocultas pelas trevas, mas que vão sendo reveladas, “... pois nada há encoberto que não venha a ser revelado; nem oculto que não venha a ser conhecido. “ MT. 10:26
Esperamos que cada um que venha a tomar conhecimento destas informações, possa nos ajudar, a acrescentar novas observações e revelações para que possamos desmascarar o inimigo e entregar esta cidade de Juiz de Fora nas mãos do Senhor Jesus Cristo!

                                                                 
                                                                                   Márcia Martins
                                                                    

 Na unidade está a vitória do povo de Deus.


O Chamado

         O Senhor Deus nos trouxe a visão de Guerra Espiritual como instrumento de mobilização missionária  e como meio de mover o avivamento em nossa cidade.

Conquista de Cidades

Para trabalhar em conquista de cidades podemos estabelecer  4 frentes de ação:

Intercessão

Mapeamento espiritual

União espiritual das igrejas da cidade (comunhão do corpo)

Guerra espiritual em nível estratégico

Multiplicação de novas igrejas (formação de grupos familiares)

O que é Guerra Espiritual

Trata-se de depor o valente (espírito dominante das trevas) da cidade e entronizar o Espírito Santo de Deus. Isto só é possível mediante um amplo concerto com Deus, um mover de arrependimento para a Unidade do corpo de Cristo, orações intercessórias e de combate as trevas, jejuns e finalmente obtendo estratégia de  Deus para a vitória.

Como isto está ligado ao avivamento e missões?

A entronização do Espirito significa avivamento e o fruto do avivamento é o ardor para ganhar almas para Jesus.

 Porque surgiu este mover do Espírito Santo?

 - Finais dos tempos

 -  Novas estratégicas de Deus

- Amadurecimento da igreja (plenitude dos tempos quando estamos compreendendo a dimensão espiritual de nossa luta que não é contra carne ou sangue, mas contra as potestades do ar, etc...)

O termo Mapeamento Espiritual é uma expressão usada na atual década. Mas a conquista de Cidades para o Senhor é muito antiga como podemos observar em Isaías 58:12:
“ os teus filhos edificarão as antigas ruínas, levantarás os fundamentos de muitas gerações e será chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país (cidade) se torne habitável”.
O mapeamento Espiritual combina pesquisas, revelações divinas e evidências confirmatórias , provendo-nos informes completos e exatos acerca da identidade, das estratégias e dos métodos empregados pelas forças espirituais das trevas a fim de influenciar os habitantes e as igrejas de uma certa região.

Pesquisa local

Em Juiz de fora identificamos como espíritos territoriais dominantes:

·       Rainha dos céus – relacionado ao culto de Nossa Senhora e também a deusa Ísis do Egito,antiga conhecida do povo de Deus, mencionada na Bíblia.
Observamos ainda a Imagem da Rosa Místicas como marco territorial, colocada em pontos estratégicos; diversas praças como (Halfeld, Parque da Lajinha, ...) e rodoviária. Os altares, monumentos, capelas e nichos têm sido construídos pelos próprios funcionários municipais. Responde pela Idolatria;

·       Santo Antônio (OGUM) – a cidade de Juiz de Fora, desde seu primeiro morador, Antônio Vidal, está consagrada a este principado. A Catedral Metropolitana é a antiga Capela de Santo Antônio. Ele é oficialmente o padroeiro da cidade. Sua imagem de escultura está no hall da Câmara Municipal, um presente recebido de Lisboa (terra do homem que gerou esta idolatria). Esta entidade esta ligada a casos amorosos, causas perdidas e é dono das encruzilhadas, devido ás relações com Exú (demônios), seu escravo. Responde principalmente pela feitiçaria.

E os principados e potestades da maçonaria:
     Respondem pelo Ocultismo.

 Baphomet (prostituição, homossexualismo, o Bode de Mendes, um deus chifrudo, deus das bruxas. Um deus lascivo e andrógino do satanismo)

 Baal (feitiçaria e sacrifícios humanos)
  
Hiram Abif (espírito da morte em vida, falso Cristo maçônico)
  
Tubalcaim (Gn 4:22 – artífice de ... instrumento cortante ... de ferro)

Jabulom (Jah-Baal-On)- O deus da maçonaria é uma abominação.
O nome de Javé, no passado, não podia ser falado pelo povo judeu sob pena de apedrejamento. Era considerado tão santo, que só podia ser pronunciado pelo sacerdote no Santíssimo Lugar e para não escrevê-lo, os escribas colocavam “Adonai” que significa Senhor, em seu lugar. Pois este nome impronunciado de Deus, os maçons alegam que somente eles conhecem e que se chama Jabulom, uma blasfêmia do Deus da Bíblia:
Jah = Jahweh (Jeová): (a palavra Aleluia quer dizer, louvai a Jah)
Bul, Ba’al ou Bel = o deus dos cananitas ;  OM = Osíris, o deus sol do Egito
      Outras palavras sagradas da maçonaria são reveladas em outros graus como Abadom, ou Apollion, conhecido em Apocalipse 9:11 como anjo do abismo.
A maçonaria defende a regeneração do homem através de seu próprio esforço, com uma ajuda é claro, dos rituais da loja. Uma cerimônia de morte e ressurreição é encenada num destes rituais para se alcançar o grau de Mestre maçom. Um “cristo maçônico” faz parte da alegoria, cujo nome é Hiram Abif, um artífice que trabalhou no templo erguido pelo Rei Salomão, que tipifica a divindade Tamuz, deus pagão morto e ressuscitado, ou Osíris, do Egito, também morto e ressuscitado.   

Outras Consagrações

Consagração da Energia Elétrica (a luz) pela maçonaria

A energia elétrica não trouxe os frutos esperados para determinar os destinos da cidade. A primeira lâmpada a se acender, foi no salão da Casa Maçônica Fidelidade Mineira, com grande pompa, baile e animada festa.
Estava feita a consagração a Satanás e colocado em suas mãos o desenvolvimento industrial e em quase todas as outras áreas da cidade.


Consagração da Economia
Deuses pagãos Hermes ou Mercúrio- Observamos ainda a consagração da economia de Juiz de Fora aos deuses pagãos Hermes ou Mercúrio, da mitologia grega, que é o protetor dos ladrões e dos negócios.

Vamos observar a cabeça deste deus esculpida no frontispício da associação Comercial de Juiz de Fora e no prédio centenário da Pantalioni Arcuri (Ex-maçom). Isto significa maldição para a cidade e explica a falta de prosperidade financeira do povo e a dificuldade que os empresários enfrentam.  Além da estátua de Mercúrio, existem duas outras que ficavam sobre o prédio dedicando a Indústria e a Lavoura. Como desapareceram serão confeccionadas outras iguais para recolocar no lugar.

Essa figura com “chapéu alado” pode ser vista em outros lugares, como num painel de parede inteira, no Banco Mineiro da Produção – parte baixa da Rua Halfeld- olhando , como quem dirige, o desenrolar de todo processo produtivo e econômico de nossa cidade. O “chapéu alado” com a enxada e as asas é também a insígnia do orixá Xangô ( o mais poderoso do candomblé) = São Jerônimo

No capítulo As Marcas de Caim  traçamos um perfil de quem realmente é HERMES (Ninrode),  “deus dos deuses”, um ancestral dos maçons, construtores de cidades.
_ a estátua da imagem a quem está consagrada a indústria  segura uma roda dentada, símbolo do Rotary Clube ( há 2  iguais num prédio na Av. dos Andradas)
_ a estátua da imagem a quem está consagrada a lavoura corresponde  a deusa Ceres, esta é também a entidade dadá, orixá dos vegetais no candomblé.
CERES= SEMÍRAMES ( mãe dos deuses). 

Um Pouco de História

Quem foi o Juiz de Fora, que emprestou seu nome a cidade ?
Não há registro da existência deste juiz de fora, da Comarca do rio das Mortes que é como se chamava nossa região, no arquivo da torre do Tombo em Lisboa.
Juiz de Fora faz parte do grupo de cidades que nasceu em virtude do ciclo do ouro e da necessidade de se abrirem novos caminhos entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Existia um caminho “velho”, mais longo e menos seguro que passava por Parati. Um Caminho Novo foi então aberto pelo Bandeirante Garcia Rodrigues Paes, concluído mais tarde por Domingos Rodrigues da Fonseca, ligando a Borda do Campo ( hoje a cidade de Barbacena), à Raiz da Serra, no Rio de Janeiro.

O Caminho Novo possibilitou a formação de numerosas roças que vieram a ser fazendas, ao longo do trajeto cujo território foi dividido em sesmarias que eram doadas a quem as requeria de Portugual. Umas dessas sesmarias foi doada, em 1710, a João de Oliveira, secretário do vice-rei, que a vendeu em 1713 a Luiz Bustamante e Sá que fora juiz de fora no Rio de Janeiro.
Este juiz construiu a sede da fazenda à margem do Caminho Novo e do Rio Paraibuna, no local onde ficam hoje as ruas Garibaldi, Campinhos, Almada Horta e Barão de Juiz de Fora ( Bairro Santos Anjos). A Fazenda acabou ficando conhecida como do Juiz de Fora, por motivo do cargo que ele exercia na capital até 1711, quando foi destituído em consequência da invasão francesa.

Em 04 de março de 1751, Antônio Vidal entrava no registro de nossa cidade. Ele veio comandando as Companhias de Ordenanças com a missão de patrulhar o Caminho Novo e se hospedou com o padre João Carlos da Silva que chegou aqui já em 1708, construindo um sobrado onde estabeleceu residência. Ao que parece, Antônio Vidal teria sido também um dos donos da Fazenda do Juiz de Fora, vendendo-a ao Tenente Antônio Dias Tostes, sogro de Henrique Halfeld.
Antônio Vidal faleceu em 1765 e deixou destacado em seu testamento sua devoção a Santo Antônio que por isso é tido como padroeiro desta cidade. Ele teve 7 filhos, um deles estudou medicina na Europa e morreu desterrado em Cabo Verde por ter tomado parte no Movimento da Conjuração Mineira, um movimento liderado por maçons. Teve também duas filhas freiras e um filho padre.

A povoação de Santo Antônio do Paraibuna deu origem a esta cidade. Sua consagração a Santo Antônio, desde o início até hoje (padroeiro da cidade) é uma maldição.  Para-y-buna significa no dialeto indígena água suja.

Até 1836, não havia povoado algum na margem direita do Rio Paraibuna, onde depois surgiu o arraial. Nesse mesmo ano, o Dr. Henrique Guilherme Halfeld contratou com o Governo Imperial a abertura de uma estrada de rodagem que ligasse a corte à capital de Minas Gerais, (Vila Rica). Esta estrada aberta por Halfeld (passando pela atual Avenida Rio Branco) deu início à formação do povoado.

O Barão de Bertioga – José Antônio da Silva Pinto era o proprietário das terras que ficavam na colina onde esta hoje a Santa Casa de Misericórdia (Alto dos Passos), fundada por ele, mais tarde. Ele resolveu lotear suas terras ao mesmo tempo em que Halfeld loteava também sua herança adquirida pelo casamento com a filha do proprietário da Fazenda do JuizdeFora.
A junção destes dois loteamentos formou o povoado chamado Santo Antônio do Paraibuna . Ali, estabeleceu-se Halfeld que construiu alguns ranchos, e outras casas foram surgindo. Um prédio construído pelo Dr. Halfeld na margem da estrada, serviu mais tarde para sede da Câmara Municipal. Outros lhes seguiram e em pouco tempo estava formada uma rua.
Outros moradores do antigo povoado que havia nas imediações da Fazenda Velha ( Av.  Garibaldi – próximo à  Av. Sete), na outra margem do Rio Paraibuna, transferiram-se depressa para o povoado que surgia tão auspiciosamente. Por esta razão Halfeld é considerado o fundador do Arraial de Santo Antônio do Paraibuna, hoje cidade de Juiz de Fora.

Com data de 08 de março de 1844, oito anos mais tarde o Presidente da Província expediu provisão, autorizando a erigir-se a capela de Santo Antônio (de Juiz de Fora ) ou seja,  a  capela no arraial de Santo Antônio do Paraibuna ( hoje Catedral católica).
A lei provincial número 472, de 31 de maio de 1850, elevou a paróquia de Sto. Antônio do Juiz de Fora à categoria de vila, com o nome de Santo Antônio do Paraibuna.

O novo município foi instalado em 1853, tendo José Ribeiro de Resende como Agente Executivo Municipal.

A lei número 759, de 02 de maio de 1853, elevou a vila a categoria de cidade, com a denominação de Paraibuna. A cidade foi oficialmente instalada em 07 de setembro de 1856.
A lei número 1.202 de 19 de dezembro de 1865, determinou a mudança do nome da cidade para Juiz de Fora, proposta pelo Barão de São Marcelino.

Um outro núcleo de desenvolvimento tinha seu foco no Palacete de Mariano Procópio que fez com que a estrada União Indústria passasse por suas terras. Esta estrada foi construída para facilitar o escoamento da produção cafeeira da região.

Situação Atual

O rumo natural de Juiz de Fora era de se destacar como cidade de ponta no Estado. No final do século passado e princípio deste, a cidade tinha o status de capital do Estado. O pioneirismo foi a marca de Juiz de Fora.


Destaque na Tecnologia:  Em 1861, Mariano Procópio iniciou a construção da Rodovia União Indústria com mão de obra alemã.  “A Rainha das Estradas Brasileiras, que excede, sob o ponto de vista técnico, as muitas construídas na mesma época na Europa.”  (citação do engenheiro e historiador Philúvio Rodrigues). E em 1875, a construção da Estrada de Ferro Pedro II.

Destaque na Industrialização: 1899 – inauguração oficial da Primeira Usina Hidrelétrica da América Latina, instalada no Rio Paraibuna – obra dos irmãos Bernardo Mascarenhas, para movimentar sua tecelagem. Teve inicio a primeira fase de industrialização. A  cidade recebeu o título de “ Manchester  Mineira ”.

Destaque nas Finanças: Em 1887 , o Banco Territorial de Minas Gerais em 1889 e o Banco de Crédito Real de Minas Gerais          (primeiro de Minas). Em 1896, é criada a Associação Comercial.

Destaque na Cultura: Até a década de 1920, Juiz de Fora foi apontada como o Centro Cultural do Estado. Em 1909 fundou-se a primeira Academia Mineira de Letras. A cidade recebeu o título de “Atenas Mineira”.

Bernardo Mascarenhas, era industrial de destaque a nível estadual. Ele buscou desenvolver uma estrutura de desenvolvimento na cidade para dar continuidade ao crescimento industrial em nosso município. Com este objetivo Mascarenhas fundou a Cia Mineira de Eletricidade. Em 1894 ocupou a presidência da Sociedade Anônima Academia de Comércio.
Logo depois a academia passaria para a Congregação Salesiana e para a Congregação do Verbo Divino. A Academia, ao lado do Instituto Grambery da Igreja Metodista (1890), eram os responsáveis pela formação dos administradores de empresa, funcionários públicos ( formação dos quadros profissionais e sociais intermediários).

Os Grupos Escolares também surgiram neste projeto de modernização da cidade, em 1907, e eram responsáveis pela formação da classe trabalhadora. Em Juiz de Fora se desenvolveu o  plano piloto, sendo José Rangel o primeiro diretor do primeiro Grupo Escolar em Minas, em Juiz de Fora.

Nas Comunicações: 1883 –vieram o telefone e em 1884 –o telégrafo

Para completar a infra-estrutura foram criadas a Sociedade de Medicina e Cirurgia em 1889 e a Associação Comercial em 1886.


O que aconteceu com este futuro promissor ?

Num passado recente- O fechamento de todas as grandes têxteis e outras indústrias de porte como  a Bernardo Mascarenhas, Meurer, Santa Cruz, Morais Sarmento, Timponi, Stiebler, Surerus, Arcuri (fábrica de telhas e ladrilhos), Weiss... Algumas do primeiro período, outras do segundo período de industrialização do início do século.

AtualmenteFalência ou desativação de empresas como Mendes Júnior, a Rede Ferroviária federal, a Paraibuna de Metais, Tecelagem São Vicente, Industrial Mineira ( Ferreira Guimarães) e um sem número de pequenas e médias empresas estão sempre à beira do desastre.

JF – Uma Cidade Planejada

Ao longo deste estudo pudemos comprovar que nossa cidade foi traçada pelo maçon Fernando Henrique Halfeld, obedecendo os parâmetros da maçonaria aplicados à engenharia.
A povoação que havia surgido no Morro da Boiada, depois Morro de Santo Antônio e nas imediações da Fazenda do Juiz de Fora, mudou-se para a margem direita do Paraibuna, logo que surgiu o povoado progressista, um novo núcleo populacional seguindo a régua ( Av. Rio Branco) e regras maçônicas.

Victor Lorenzo, da Harvest Evangelism, Secretário da Área do Cone Sul, para a Rede de Guerra Espiritual do Movimento AD 2000- Rede de Oração Unida- diz:
“Meus estudos têm indicado que a maçonaria é um movimento secreto de ocultismo que adora e serve a Satanás e aos poderes demoníacos. A maçonaria usa quaisquer meios disponíveis para obter poder, autoridade e influência sobre as atividades humanas. Compõe-se de uma combinação de muitas crenças, e tem raízes no antigo Egito, passando depois disto pela Assíria, Caldéia, Babilônia, China, Índia, Escandinávia, Roma e Grécia. Muitas pessoas juntam-se à maçonaria por pensar que a mesma é uma associação fraternal e benevolente. Enquanto seus membros vão subindo de grau em grau, a demonização provavelmente vai se acentuando e nos graus superiores há pactos francos e irreversíveis, estabelecidos com Satanás e suas forças. Uma das consequências modernas da maçonaria está vinculada ao crescente movimento Nova Era “.

As informações abaixo foram levantadas em entrevistas realizadas na Loja Maçônica Fidelidade Mineira em fevereiro de 1966 (Av. Rio Branco) e na Loja Maçônica Henrique Eduim Kokel (Rua Espírito Santo), com maçons grau 33 - grau máximo na maçonaria. O nome dos entrevistados deixam de ser mencionados por serem desnecessários, além dos motivos humanitários. Outras informações complementares foram colhidas em literatura pesquisada.

A Influência maçônica na Religião, Política e Sociedade

Na Religião

Um bom trânsito de influências, homens fortes, colocados em posições estratégicas para influir no rumo das decisões. Esta é a maçonaria, uma eminência parda neste país, segundo afirmam seus líderes. Com um poder de decisão ilícito em sus mãos, esta organização apresenta um álibi para agir, seus propalados ideais humanitários, passando por cima de todos os códigos de ética, legislações e padrões culturais, justificando os meios pelo fim. O livre arbítrio do homem deve ser preservado , dentro do que eles entendem como o “livre pensar”.
Como tal, a religião, quando leva ao fanatismo, torna-se uma das principais opositoras aos ideais maçônicos.

Esta posição nos lembra a cena que se passou em Gênesis 3, quando o homem delegou a vontade perfeita de Deus a um segundo plano para exercer seu livre arbítrio, decidindo sobre o que era melhor pra ele, incitado por Satanás.

A Igreja Católica tem suas relações cortadas com a organização desde a época da Inquisição, quando os maçons foram perseguidos. Hoje, os padres não são maçons por proibição de sua igreja, embora sejam aceitos pela maçonaria.

A maçonaria acusa a Igreja Católica Romana de explorar o homem através da fé. Esta mesma acusação se estende às Igreja Evangélicas Brasileiras.

A maçonaria vê o movimento evangélico como fanatismo. Quando o protestantismo chegou ao Brasil, muitos missionários foram ajudados pelos maçons contra os ataques da Igreja Católica, mas hoje, a força evangélica ameaça a filosofia do movimento maçônico, na medida que contraria seus ideais de liberdade.

Com relação ao protestantismo, houve um forte envolvimento de seu seguidores  com a maçonaria, na Europa e Estados Unidos. Quatorze presidentes norte-americanos foram maçons. George Whashington, primeiro presidente americano, era grão-mestre, o mais alto título, e o dólar americano, tem por isso, além do retrato de Whashington, os seguintes símbolos maçônicos: a pirâmide, a chave, a balança, o olho esquerdo, a águia, o esquadro, e as palavras NOVUS ORDO SECLORUM ( nova ordem dos séculos). 

(Anexo 01)
A balança = retidão e justiça
A Chave = símbolo popular da maçonaria como a guardiã dos segredos.
O Esquadro = símbolo básico de equidade, justiça e retidão
O Olho que tudo vê = dos mistérios antigos, da clarividência  mais elevada, dos deuses da Índia e do Egito, representa G.A.D.U. ( Grande Arquiteto do Universo).
In God we trust (Em deus nós cremos) = um deus genérico
A Pirâmide = símbolo dos primeiros maçons e a Grande Pirâmide, templo dos antigos mistérios (Egito).
A Águia = ave, figura comum da maçonaria que simboliza especialmente os altos graus; significa astúcia, perspicácia,  gênio para contemplar a Verdade e a Vitória.
Na maçonaria ela é vista com duas cabeças; uma em oposição a outra e recebeu o nome de Marduque ( a representação de Ninrode como um deus).
OBS: Estas definições são de Joaquim Gervásio Figueiredo ( grau 33), Dicionário da Maçonaria- 4ed. Ver., SP; Pensamento, 1990

No Brasil, infelizmente temos visto pastores como maçons.
Segundo palavras de nossos entrevistados, a maçonaria vê com “bons olhos” e talvez até esteja alimentando a desavença entre católicos e evangélicos. “ Ajuda mostrar a verdade, desmascarando ambas as religiões aos olhos do povo” comentou. Eles procuram infiltrar espiões maçônicos nos movimentos, e nas igrejas para observar a tendência e se houver fanatismo, denunciar e ativar os recursos da organização para bloquear o movimento.
Segundo este ponto de vista, a evangelização de alguém seria inadmissível, sendo considerada uma tentativa de coagir o outro a sua crença.
Na maçonaria é proibido ao “cristão” dar testemunho de Jesus Cristo. Embora, que para ser aceito como maçon, a pessoa tem que obrigatoriamente crer em Deus – um deus impessoal, um deus maçônico representado pelo G (grande Arquiteto do Universo).
Todas as religiões do mundo são igualmente bem vindas na maçonaria, e um pequeno detalhe como Jesus, Buda ou Maomé, ou qualquer outro, não deve interferir nos elevados ideais e práticas esotéricas da organização. Um estudo a parte precisaria tratar especificamente deste assunto. Porem, o que já conhecemos é suficiente para concluir-mos que a maçonaria e suas práticas são absolutamente condenáveis à luz da Bíblia.

No Setor Político

Desde o Brasil imperial, o que se sabe é que a maçonaria mantém o controle dos rumos decisórios do país através de homens como o Imperador Dom Pedro, Rui Barbosa, Barão do Rio Branco, Frei Caneca, Aleijadinho, Tiradentes, Castro Alves, José Garibaldi, Marechal Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Campos Sales, João Fernandes Tavares, Bento Gonçalves da Silva e padre Diogo Feijó. Deve-se notar que apesar da proibição papal, vários bispos e cônegos fizeram parte da maçonaria brasileira antiga.

Dom Pedro I foi iniciado e logo proclamado Grão-Mestre da Loja Grande Oriente do Brasil em 1922. Conforme o historiador  e maçon, Manoel Gomes (grau 33), tanto a libertação do Brasil do domínio português quanto a passagem da Monarquia para República, foram movimentos idealizados, preparados  e tornados realidade pelas lojas maçônicas.
Ainda hoje, nos afirmam nossos entrevistados, a maçonaria seria maioria no Congresso e Senado para decidir os impasses políticos tendo posição supra-partidaria capaz de fazer frente ao próprio Presidente da República.
A honestidade da maçonaria é questionada por seus críticos que dizem haver por trás de “bons homens”, uma hierarquia invisível de poder e manipulação, defendendo seus próprios interesses. O próprio D. Pedro I, poucas semanas após Ter sido nomeado Grão mestre maçom, ordenou o fechamento de todas as lojas maçônicas no país, em 21 de outubro de 1922, tentando dar fim a este poder clandestino.
Em nosso país um dos maiores problemas jurídicos é a impunidade da classe alta, de pessoas que as vezes cometem graves crimes contra a cidadania. “Não é encorajador saber que muitos ministros, juízes e deputados estão jurados com votos de sangue para proteger colegas da irmandade a qualquer custo”, menciona o autor J.Horrel.

A nível municipal , desde que foi criada a Câmara de Vereadores, antes mesmo de haver Prefeitura em Juiz de Fora, a maçonaria teve destaque. O fundador da Loja Maçônica Fidelidade Mineira (1870), Christóvão Rodrigues de Andrade, foi também o presidente da Câmara com as funções de prefeito, quando ainda não existia este cargo( 1927-30), além de provedor da Santa Casa de Misericórdia de 1874 a 77.
Um grande número de líderes de nossa comunidade pertenciam a maçonaria.
Logo nos primórdios da cidade um grande grupo de maçons veio para Juiz de Fora. O engenheiro alemão Henrique Fernando Halfeld, era um deles e que planejou o traçado da cidade que surgia. Ele foi vereador de 1857 a 60, repetindo seu mandato outras vezes, ao lado de Moraes e Castro, Avelino Milagres, Irineu Guimarães, Mariano Procópio, Moraes Sarmento, Pantaleoni arcuri, os irmão Mascarenhas, José Weiss, Pedro Krambeck, Vanden Kock Moreira e muito outros.

Na Área da Beneficiência

Neste aspecto, a maçonaria se destaca de um modo especial, já que sua ênfse está colocada nas obras.
Muitos maçons fizeram grandes doações à Santa Casa de Misericórdia, como toda a Rua Bráz Bernardino, o Cemitério Parque da saudade e outras, por crerem nos ideais filantrópicos da organização.
“Sempre que surge alguma obra filantrópica ou iniciativa neste sentido, a maçonaria procura colocar uns dos nossos  para participar.” ;informa nosso entrevistado. Este é o caso do Instituto Maria, Asilo João de Freitas etc.
O Próprio Instituto Grambery, centenário colégio metodista, raras vezes deixou de ter um maçom como Reitor, nos informou o maçon entrevistado.
Isto acontece na educação, política , saúde, religião...
Atualmente existem 14 lojas maçônicas funcionado em amplos e modernos prédios reformados, embora sejam menor o numero de prédios que de lojas, já que várias lojas funcionam num mesmo local em diferentes dias e horários.

No Brasil existem cerca de 150 mil maçons,. É a maior maçonaria da América Latina, maior que da Itália, Portugual e Espanha.
O novo Palácio Maçônico de Brasília do Grande Oriente do Brasil- com 100.000 membros – foi inaugurado em 1992.
A cerimônia foi assistida por 120 parlamentares federais e pelo Ministro da Justiça Maurício Corrêa, representando o presidente em exercício Itamar Franco (Fernando Collor, o titular, também é maçom).
A Conferência Internacional dos Grandes Soberanos Comendadores do ano 2000 – a convenção centenária e milenar vai acontecer em Brasília. Conforme Venâncio Igrejas, o Soberano Grande Comendador do supremo Conselho do 33  grau:
“ muitos acreditam que o Brasil será um dos países que sediarão o advento de uma nova consciência no século XXI ”.
A influência da maçonaria no Brasil, ao contrário do que acontece em outras partes do mundo, parece cada vez mais forte.

Muitos pastores e leigos ao redor do mundo,  fazem parte das lojas maçônicas. Este fato pode sugerir que esta sociedade só oferece o bem e até promulga valores cristãos. Mas, por baixo da idéias de irmandade e dos esforços de caridade, existe um programa escondido advogando uma religião sincretista que nega a pessoa divina de Jesus e sua obra salvífica, além de manter elos sinistros com o ocultismo.
Estranhamente, a maior denominação evangélica dos Estados Unidos, a Convenção Batista do Sul, embora tenha alistado os vários perigos da maçonaria concluiu: cada membro está livre para seguir sua própria convicção quanto à Loja.
Os Mórmons são outro grupo que mantém estreita afinidade com a maçonaria e seus ritos.

A Origem da Maçonaria
Centenas de livros afirmam uma origem remota da maçonaria, a partir do Oriente Médio, ainda nos tempos do rei Salomão, mas a versão mais correta fala do surgimento da franco-maçonaria entre os intinerantes artífices da pedra, libertos da servidão de seus mestres entre o ano de 1.200 e 1.300. os sindicatos de artesãos, conhecidos como guildas, eram comuns na Idade Média, e nas suas viagens estes maçons costumavam ficar em lojas (hotéis), na busca de emprego em algum lugar onde pudessem trabalhar na construção de edifícios importantes.

A palavra maçom é o mesmo que pedreiro, e maçonaria, quer dizer o ofício de pedreiro ou de trabalhar com alvenaria.
Como os sindicatos eram proibidos  ( entre 1360 e 1425 na Inglaterra),eles desenvolveram gradualmente, sinais e símbolos ocultos para se comunicarem.
Em 1598, William Schaw, mestre maçom do rei Tiago VI, tornou-se comendador geral, das lojas maçônicas da Escócia, com estatutos, graus, rituais e a busca da sabedoria através da astrologia, alquimia, hermetismo e estudo das civilizações egípcia, grega e romana. Em 1717, surge a primeira Grande Loja Maçônica da Inglaterra.              Trechos extraídos do livro ””Maçonaria e Fé Cristã “de J.Scott Horrel.

Responsáveis pela construção e arquitetura, os maçons que atuaram na construção de Juiz de Fora, trouxeram as marcas e características do movimento que podem ser vistas até hoje nas casas antigas, construídas no final do século passado, início deste. Observando estas construções percebemos a origem dos leões, caras de deuses pagãos e demônios, que habitavam o universo decorativo destes “construtores “e que são na verdade marcos territoriais do inimigo.

O Mundo na Época em que Surgimos como Cidade ( 1850)

As revoluções burguesas, sendo a principal a Revolução Francesa, aconteceram em 1750. A religião era o centro da cultura e da vida do homem e era usada pelos donos do poder como instrumento de opressão do Estado e da Igreja Católica Romana sobre os povos.
O embate entre a religião X razão surge uma nova sociedade e uma nova arte sob a influência dos movimentos do Iluminismo, Racionalismo e Capitalismo.
As revoluções como reação vão levar o homem a um extremo oposto: o antropocentrismo , onde a razão é privilegiada e o homem assume totalmente os destinos de sua própria história.
Neste contexto surge a maçonaria com o mesmo lema da Revolução Francesa; “ Liberdade, Igualdade e Fraternidade” ,pregando uma paz utópica entre todos os homens, através de ideais humanitários, esforço de auto- aperfeiçoamento, auto-regeneração, pregando que todos os caminhos levam a Deus.
Os maçons não admitem que as crenças venham dividir os homens, e que as religiões atentem contra o “livre- pensar”.
O que era um  movimento de classe acabou se transformando em uma seita ocultista. Estes “pedreiros” eram maçons e portanto refletiam em suas obras seus rituais, pela presença dos deuses pagãos do Egito, estatuetas ,deuses gregos etc.
Em Juiz de Fora podemos perceber este estilo “ eclético do reavivalismo ”, na Igreja da Glória, na Igreja de São Mateus, Igreja do Rosário, São Roque, Capela do Senhor dos Passos, Matriz de São José das Três Ilhas, Palácio do Bispo (demolido), Colégio Santos Anjos, além dos palacetes como o Castelinho da esquina da Rua Floriano Peixoto com a Sto. Antônio, antiga residência da família Alves e a sede do Museu Mariano Procópio.
Realmente, sabe-se que os maçons = construtores, gostavam de fazer essas igrejas cheias desses demônios que eles cultuavam como uma forma de revolta. A Catedral de Notre - Dame chega a ser um escárnio.

1840 – 1860

A partir de 1840 desenvolveu-se em nossa região o plantio do café e 30 anos mais tarde, o capital ganho com a atividade cafeeira começou a ser aplicado nas primeiras indústria do município.
Os países agro-exportadores entram no sistema do capitalismo e em 1860, aproximadamente, o Sistema capitalista se expandiu a nível internacional.
No Brasil era época das rebeliões contra a escravidão, imigração de estrangeiros, urbanização e desenvolvimento dos centros populacionais, como Juiz de Fora. Esta nascente cidade se transformaria na cidade de maior destaque do estado de Minas Gerais.
Segundo o estudioso Domingos Giroletti, as razões de maior concentração de capital devem ser buscadas na abertura da Rodovia União Indústria, visto que introduziu uma nova dinâmica de comercialização da produção local, transformando Juiz de Fora em um entreposto comercial de exportação e importação. Para isto colaborou também a Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1875 e a posterior abertura ou entroncamento de outras ferrovias ( ligando Leopoldina, J.Fora, Lima Duarte)
Em 1861, aqui era o local de passagem obrigatória entre a capital, Rio de Janeiro e Minas, polarizando uma vasta região deste Estado e também de Goiás.

Os imigrantes que vieram trabalhar na construção da rodovia acabaram ficando na cidade como mão de obra especializada e como força propulsora de desenvolvimento.
Os primeiros empreendimentos industriais foram feitos por eles, em pequenas fábricas, oficinas, produtos alimentícios etc.

1870- 1930

Neste espaço de tempo a cidade passou por duas fases de industrialização, mas algo aconteceu e mudou o cenário. As indústrias de bens de consumo que eram o forte de nossa cidade, passam a segundo plano.
A indústria de porte pesado, como as siderúrgicas, assumem a ponta e a cidade de Belo Horizonte assume a vanguarda deste período.
Observadores atribuem a perda da posição de Juiz de Fora no estado, à ação política, mas isso é superficial. Afinal desenvolvimento chama desenvolvimento. Tínhamos toda a infra-estrutura para suportar e atrair novos investimentos.
O que aconteceu ? Alguma coisa nas esferas espirituais determinaram este desvio na história e no chamado desta cidade para ser
  “Farol para os Continentes”.


A Alma de Nossa Cidade

“Minas será sempre barroca, mesmo quando muda suas expressões, estará sempre perseguindo o fundo das heranças antigas. Minas está sedimentada e organizada a partir do religioso. O religiosos imprime a conduta sócio - industrial. O popular, o religioso e a oficialidade estão acasalados em função do poder místico ou domínio espiritual". ( Joel Neves- do livro O positivismo como dogma religioso e o problema do ensino religiosos em Minas).
A proximidade de Juiz de Fora com o Rio de Janeiro facilitou que a cidade adquirisse o modo de vida das cidades grandes. Belo Horizonte e Ouro Preto eram distantes. Outro fator importante foi o tipo de urbanização que tivemos. Segundo a professora Maraliz Christo, em seu livro “Europa dos Pobres”, enquanto as cidades barrocas se formam e se guiam pelos sinos das igrejas, a população de Juiz de Fora teve sua vida normatizada pelos apitos das fábricas de estilo neo-clásssico e o bater dos tamancos de seus operários de ambos os sexos e diversas nacionalidades; especialmente alemães e italianos que imigraram como parte da política de substituição da mão de obra escrava no Brasil.

A ligação com o Rio era estabelecida através dos negócios, sendo a capital, o maior consumidor para o café, leite e laticínios produzidos na Zona da Mata, ao mesmo tempo em que recebia mão-de-obra e jovens buscando prosseguir nos estudos.

O Juizforano negava sua mineiridade preferindo identificar-se com a então capital brasileira. Por isso, recebeu a alcunha de “Carioca do Brejo”. De fato, a prosperidade fez com que os cidadãos de Juiz de Fora se ensoberbecessem e provocassem a antipatia  da população mineira, especialmente de Belo Horizonte, mais tarde constituída capital do Estado. Ainda assim, a cidade continuou ligada culturalmente ao povo carioca, negando o reconhecimento da nova capital.
As festas barrocas, aqui eram esquecidas e o povo preferia frequentar os circos de cavalinhos, cervejarias, piqueniques de Primeiro de Maio. E a elite, se divertia nos teatros e saraus, em visitas as fazendas e  ricas festas com a presença de artistas famosos da capital.

O bispo de Mariana, Dom Viçoso, em 1859 queixou-se contra o progresso e a “insubmissão do povo juizforano”. O padre Júlio Maria exortava o povo dizendo que JF. Era uma “Nova Nínive”, denunciando também a nova ameaça do protestantismo.

O memoralista Pedro Nava comenta que JF. Era “uma cidade de muito Deus e pouco padre, muito céu e pouca igreja, muita prece e pouca missa...”
Havia  aqui quase um anti-clericalismo, uma resistência ao movimento de romanização do catolicismo com a vinda de várias Ordens religiosas para cidade.

Contudo, em 1902 já encontramos cinco congregações  religiosas como parte do processo chamado romanização: os Redentoristas (Ig. da Glória);      os  Verbistas
(Academia de Comércio); as Irmãs de Santa Catarina, com sua Escola dos Pobres, transformada em 1909 em Colégio; as irmãs do Bom Pastor, com seu Asilo João Emílio; as Servas do Espírito Santo, que em 1913 assumiram o Colégio Stella Matutina (fundado em 1900).

Os primeiros trabalhos metodistas no Brasil se localizavam em grandes pólos de desenvolvimento. O Colégio Americano Grambery, foi fundado em nossa cidade de 1890. Aqui a igreja Católica não tinha o mesmo prestígio que na região da mineração do ouro, onde certamente os Metodistas enfrentariam maior resistência. Ainda assim, os protestantes foram recebidos a pedradas em suas pregações ao ar livre. As vidraças de seus templos foram quebradas muitas vezes por uma ala conservadora da igreja Católica.

O espiritismo, cuja prática também escandalizava os conservadores católicos, iniciou sua prática organizada em 1898, com a chegada de Joaquim Gouvêa Franco, espírita convícto, que com sua esposa veio morar na rua Batista de Oliveira onde dava consultas e passes. Dali surgiu o Centro espírita União, Humildade e Caridade , em abril de 1901, sendo este o quarto centro espírita do país.

As Marcas de Caim

A sentença do Senhor Deus sobre Caim em Gn. 4:12 foi que ele seria errante pela terra. No verso 17, observamos que Caim edificou uma cidade de nome Enoque (iniciação de uma nova civilização). Ele não confiou na proteção de Deus e contrariando a ordem recebida, buscou ele mesmo se proteger numa cidade, seu próprio Eden.
Mais tarde, seu descendente Ninrode se tornou um grande construtor de cidades e o mentor da Torre de Babel. “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo tope chegue até os céus, e tornemos célebre o nosso nome para que não sejamos espalhados por toda terra.  (Gn. 11:4).

Quem é o deus Hermes que está entronizado em J. Fora ?
                                                                       Fonte de Pesquisa: Apost. Redimindo a terra, Min. Palavra da Fé
Os descendentes de Cão foram amaldiçoados por Noé. Estes eram Cuxe, Misraim, Pute e Canaã.
CUXE, filho de Cão teria sido o líder da apostasia, o profeta original da idolatria, autor de ritos pagãos, chamado também de BEL (o confundidor). Ele teria fundado a Babilônia que foi edificada por seu filho NINRODE.
Cuxe é tido como o “deus dos deuses” onde todos os outros deuses tiveram sua origem, inclusive Ninrode, o primeiro homem a ser deificado.
Bel ( Merodaque = o grande rebelde), é citado em Jeremias 50:2 “... dizei, tomada é Babilônia, Bel está confundido e abatido Merodaque; cobertas de vergonha estão as suas imagens, e seus ídolos tremem de terror...”  Os antigos o chamavam de CAOS ou JANUS, retratado com duas faces – Cuxe e Ninrode.
O nome Ninrode em caldeu significa “quebrar ou espalhar” pois foi o causador da confusão de línguas que provocou a quebra da unidade do povo (Gn. 11:9). A Babilônia foi conhecida por muito tempo como “País de Ninrode” que depois passou a deus da cidade com o nome de Marduque ou Merodaque.

No Egito Ninrode é chamado de Hermes e se confunde com seu pai. Cuxe como fundador e Ninrode como o edificador. Numa imitação de Deus Pai e Deus Filho que estão unidos para a edificação do Reino na Terra.
Ninrode fundou um grande império com as cidades mais importantes da época, entre elas Babel, Ereque, Acade, Calné ( na planície de Sinear) , Nínive, Reobote, Calá e Resen ( na Assíria). Ele teria sofrido uma morte violenta o que reforçou a imagem do mito. A Bíblia o chama de poderoso caçador em Gn. 10:9, ou seja , um caçador de almas contra o Senhor, sendo o primeiro tipo do anti-Cristo.

Em algumas fontes encontramos a afirmativa de que Ninrode foi contemporâneo de Abrahão, que nasceu em 1996 A.C. Isto nos leva a pensar que ao mesmo tempo que satanás tomou a Ninrode como seu instrumento, Abrahão também foi tomado por Deus em aliança.

NINRODE = HERMES – adorado entre diversos povos como KRONOS ou SATURNO ( tem chifres, símbolo de poder no Oriente)
v entre os anglo-saxões = ZERNEBOGUS = SEMENTE DO PROFETA CUXE (Ninrode). Uma divindade negra e má.
       No candomblé é o orixá Xangô que tem estas características. É reconhecido
       como a maior deidade e tem como insígnia o chapéu alado de Hermes.
      CUXE significa “queimado ou negro”. Seu filho
v no Egito NINRODE = OSÍRIS (Tamuz); divindade negra. Adorado em muitos países. Em Roma suas comemorações duravam 2 dias. No 1º chorava-se a morte do herói. No 2º dia comemorava-se a sua ressurreição. As mulheres: “Lamentadoras de Adônis” eram as maior fervor durante essas celebrações.
     O profeta Ezequiel menciona o culto a Adônis em Jerusalém, com o nome  
      babilônico de Tamuz. “Conduziu-me até a entrada da porta setentrional da casa 
     do Senhor: mulheres estavam assentadas, chorando Tamuz” Ez. 8:14
v na mitologia grega – CENTAURO – metade homem, metade cavalo, com um arco na mão como poderoso conquistador de almas. Conhecido também como um touro alado ( Sagitário, Orion) ou Cupido (Eros). Os deuses alados eram adorados como poderosos.

Outros Nomes: Ninus, Bel, Belus, Baco, Tammuz ( fenícios e assírios), Krishna (ïndia), Deoius ( Ásia), Horus (Egito), Júpiter (Roma), Waité-Yun (China), Adonis, Balder ( Escandinávia), etc.

A esposa de Ninrode, SEMÍRAMES, tratou também de ser adorada, como esposa e mãe ao mesmo tempo. O marido morto era o emancipador, o libertador  que nasceria para cumprir a promessa do “descendente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente”. Ninrode seria ZERO ( semente) ASHTA ou Astarote ( da mulher). Passou a ser adorado como uma criança no colo de sua mãe (esposa).

SEMÍRAMES E SEUS TÍTULOS: Atena, Cibil( nome usado hoje por feiticeiros), Rea. Astarote, Isis (Egito), Artemis, Despoina, Isi (Índia), Hestia (Alemanha), Vesta- deusa fortuna com seu filho Júpiter (Roma), Ceres (Grécia), Beltis ou Baalti (grego), significando My Lady (inglês) que é o mesmo que minha senhora, Mea Domina ou Madonna ( italiano). Este mesmo título é aplicado à Virgem Mãe, confundida com Maria, a mãe de Jesus.
Em 431, acontece o Concílio de Éfeso ( na cidade da deusa Diana ou Semírames). Maria é então proclamada sem pecado original, contrariando a Bíblia e dando lugar ao espírito de apostasia dentro da Igreja. O mesmo espírito da prostituta Babilônia. Semírames é agora adorada com mais um nome MARIA, mas com seu antigo título de MÃE DE DEUS.

G.A.D.U.
                   Não é uma coincidência que a Maçonaria chame seu deus de GADU
( O Grande Arquiteto do Universo) e a seus membros de construtores do universo, artífices. A origem da maçonaria está no Jardim do Éden, quando Eva e Adão deixaram a Perfeita Vontade de Deus (comer do fruto da árvore da Vida=Jesus), numa tentativa de serem tão sábios quanto Deus. Satanás levou-os  a sair da dependência  de Deus, sugerindo que esta estava cerceando o “livre agir do homem”. Assim, em nome do livre pensar, Satanás conduziu Eva ao exercício do livre arbítrio e à tomada de sua própria decisão, comendo do fruto da Árvore do Bem e do Mal que conduziu a humanidade para morte.
Também a Maçonaria e outros movimentos de Nova Era levam o homem a usar seus recursos, sua mente, sua lógica, seu poder de decisão a pretexto de buscar o bem da humanidade, buscar a elevação dos padrões morais de comportamento, buscar a saúde, buscar a sabedoria, buscar o equilíbrio, buscar a preservação do meio ambiente, buscar sua segurança. Tudo isso nos é proposto como um bem, sem que vejamos a raiz oculta do mal. São frutos da árvore do bem e do mal. São frutos da mente brilhante, mas caída de Lúcifer. O homem tentando viver sem Deus, independente de Deus, se salvar sem a intervenção de deus através de Jesus Cristo. É CAIM tentando ofertar e agradar a Deus de sua própria maneira.
                   Quando o Senhor desceu e confundiu os planos do homem na Torre de Babel, novamente a humanidade foi frustada em seus planos de independência e segurança sem Deus em suas cidades. Todas as 70 famílias dispersas pela terra negociaram suas dificuldades com Satanás e confirmaram seu senhorio sobre a terra e sua cultura através dos tempos. As civilizações passaram a a sacrificar a ídolos, a pedir a ajuda dos deuses e dar a eles seus filhos em troca de proteção e benefícios. O Deus verdadeiro tornou-se distante e inascessível para eles. Narrativas milenares e lendárias dos povos comprovam o rompimento do relacionamento entre o homem e o Deus verdadeiro.
                   Deus, no entanto, reservou para Si um povo através do qual seria preservada a linhagem de ABEL. O povo que Ele escolheu para Si viria da descendência de ABRAHÃO. Em Gn. 12:3 vemos o chamado de Abrahão, quando Deus manda que ele saia da CIDADE, saia do meio de seu povo, de sua parentela, da sua terra. Ele viva em UR uma cidade Babilônica, cheia de deuses pagãos, construída por Ninrode. O Senhor queria seu servo desligado daquela civilização, daqueles esquemas mentais de pecado e fez com que ele peregrinasse, reaprendendo a dependência de Deus: “Venha para uma terra que eu te mostrarei “, a terra prometida, onde mana leite e mel, um novo jardim onde o Espírito de Deus seria o dominador daquele território. Uma CIDADE QUE GLORIFICASSE A DEUS, um testemunho da graça de Deus, tomada ao forte inimigo por ação direta do próprio Deus e não pela força do braço do homem.
                   Quando Moisés dirigiu o povo na saída do cativeiro do Egito em direção a terra prometida, foram precisos quarenta anos de purificação. Enquanto caminhavam pelo deserto aquele povo deveria se esquecer da cultura do Egito, da maneira de pensar daquela orgulhosa cultura. Antes de trabalhar com o povo, Deus já havia trabalhado com seu líder, Moisés, levando-o a morar 40 nos no deserto de Midiã, fora das cidades, como um pastor de rebanhos.
                   As cidades são concentrações humanas, e como a humanidade está caída, ali se concentrarão a ação de demônios com a multiplicação do pecado. Seu alvo é matar, roubar e destruir o homem por que este é precioso para Deus.
                   Por outro lado, a Jerusalém Celestial é também uma cidade , mas onde a glória de Deus vai estar concentrada – a terra prometida onde o Senhor vai habitar e reinar com o homem.

                   Jesus tinha uma preocupação especial com as cidades e chorou ao entrar em Jerusalém, antevendo a destruição da cidade. Em Mateus 11:20-24, Jesus se dirige diretamente às cidades: “Passou então Jesus a increpar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem arrependido. Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Porque se em Tiro e Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito elas teriam se arrependido com pano de saco e cinza. E contudo vos digo: no dia do juízo haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para vós outros. Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura , até o céu ? Descerás até o inferno; porque se Sodoma e Gomorra se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até o dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá no dia do juízo para com a terra de Sodoma do que para contigo”.

                   Em I Coríntios 3:11,12, Paulo usou a palavra alicerce se referindo à personalidade humana: “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha...”

Sobre qual fundamento estará firmada nossa cidade ? Terá sido edificada sobre Jesus Cristo ?E nossa comunidade tem sido construída com que tipo de material ?

                   Vimos que nossa cidade foi planejada pelo engenheiro e maçom Henrique Guilherme Fernando Halfeld. Obra de engenharia admirável que testifica da inteligência s sabedoria humana, mas que não glorifica a Deus. A Palavra de Deus diz que a sabedoria do homem é loucura para Deus e a sabedoria de Deus, é loucura para o homem.
                   Da prancheta deste maçom surgiu um esquema estrategicamente desenvolvido, mas que deixa as marcas indeléveis daquele que está por trás de toda aparente competência humana: o querubim caído.
Com toda sua sutileza, Satanás leva o homem a pensar que não há qualquer problema em se comer do “fruto proibido”, e por vezes pode até parecer que ele tem razão e que as cidades são intrinsecamente boas. Mas, as cidades na realidade mais separam o homem de Deus do que o protegem e o atrai para Deus. Na falsa segurança interna das muralhas de asfalto e cimento que nos cercam, vamos encontrando a morte, a violência, a prostituição, a cobiça, etc.
Só Deus pode reverter a maldição das cidades, em benção.

O Mapeamento Espiritual
O Mapeamento Espiritual combina pesquisas, revelações divinas e evidências confirmatórias, provendo-nos informes completos e exatos a cerca da identidade, das estratégias e dos métodos empregados pelas forças espirituais das trevas a fim de influenciar os habitantes e a igrejas de uma dada região.

 Diariamente nos deparamos com um sem número de problemas urbanos, um elevado grau de criminalidade, corrupção, prostituição etc. Seriam todas essas formas de degradações simplesmente um desvio moral, social ou há algo mais por detrás disso tudo ?

Há uma batalha que se trava constantemente nos Céus e na qual a Terra está envolvida. A Terra e todos nós, seus habitantes.
Isto é guerra espiritual, na qual precisamos nos posicionar a fim de reconquistarmos as cidades para Jesus.

Como podermos fazer isso ? simplesmente guerreando a partir de um plano de ataque. Essa batalha não é diferente das outras . Para se reconquistar uma cidade é necessário que esta seja mapeada. É um mapeamento orientado pelo Espírito Santo de Deus e chamamos de Mapeamento espiritual.

Este Mapeamento é importante na conquista de cidades ?
Bem, sabemos que o sensoriamento remoto, o uso de computadores e mapas altamente precisos constituem um recurso fundamental em uma guerra convencional.
O Mapeamento espiritual  é uma nova ferramenta que permite sermos mais específicos, mais poderosos e mais esperançosos em nossas intercessões por nossas cidades. Por que então não usá-lo ?

O termo Mapeamento espiritual não é uma expressão antiga. Observa-se mais o seu uso na atual década. Mas a conquista de cidades para o Senhor é muito antiga como podemos observar em Isaías 58:12 “Os teus filhos edificarão as antigas ruínas, levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país ( cidade) se torne habitável “.
O Mapeamento espiritual revela as potestades invisíveis que atuam para muito além das realidades visíveis da vida cotidiana. Ë uma sondagem da cidade com a finalidade de detectar as incursões feitas por Satanás e a consequente dificuldade da penetração do Evangelho. “Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”  IICo 2:11

Em suas incursões pela cidade ou território, Satanás vai edificando suas fortalezas com o propósito de exaltar a si mesmo. O que fazer para alterar esta realidade ?
Com a orientação do Espírito Santo, declaramos guerra, pois já sabemos ser vitoriosos. Por debaixo de uma cobertura espiritual (jejuns, orações, consagração) desenvolve-se uma pesquisa e seleção de fatos históricos e geográficos que serão muito utilizados em mapeamento espiritual. Pedimos ao Santo Espírito que nos aguce a visão espiritual porque as armas de nossa milícia não são carnais , e, sim, poderosas em Deus para destruir fortalezas  (II Co 10:4).
Não podemos esquecer que cada mapeamento espiritual caracteriza-se pela individualidade. Não existe um caminho pré- estabelecido para se mapear uma cidade. Existem sim, algumas diretrizes que podem ser consultadas, mas nenhuma regra é estática e rígida, pois o Espírito necessita de plena liberdade de movimento.

Com certeza a primeira finalidade do mapeamento espiritual é travar uma guerra bem programada contra Satanás, destituindo-o de sua posição, reconquistando o território para Deus. Qual o tolo que vai para a guerra ou constrói uma torre sem antes avaliar as circunstâncias ?

A nossa cidade está cheia de centros espíritas, barzinhos, prostíbulos, repleta de crimes e corrupção ? Então, o povo de Deus está sendo um sal insípido. Quando a igreja se une e se levanta em oração e guerra espiritual o inimigo bate em retirada e a glória de Deus é manifesta. Milhares de almas vêm para Cristo, em quantidade e qualidade.
Isto é avivamento: a vida de uma cidade transformada, com os pulmões saturados com o cheiro suave do Senhor através do vento do Espírito.

Santidade dentro da Igreja,
Salvação abundante fora dela.
Avivamento é quando a cidade pára,
Não para o carnaval
Mas celebrar o Rei dos reis.

Em Atos 2 o Espírito Santo veio trazer um tremendo avivamento, precedido por 10 dias de oração incessante por mais de uma centena de discípulos que perseveravam unanimemente no Cenáculo.
A Igreja de Jesus Cristo no mundo inteiro é testemunha de pequenos ou grandes grupos de intercessão que se tornaram verdadeiras redes de oração que cobriam ao céus de cidades inteiras, permitindo que o avivamento acontecesse.

O Corpo de Cristo  na terra precisa por o pé na cabeça de Satanás e tomar os territórios para O Cabeça. O que tem prevalecido em nossa cidade ? A força das trevas ou a  Luz de Cristo ?

Se sabemos que podemos mudar a realidade da região onde estamos, porque ficar parados enquanto nossos vizinhos, parentes e muitos outros estão numa caminhada franca para o abismo ?
Faça sua parte com a unção do Espírito Santo, e absorva a visão que Deus tem dado à Igreja Brasileira – Os crentes unidos, ganhando sua cidade para Cristo, até que o Brasil seja estabelecido por objeto de louvor na Terra.

Espíritos Territoriais

Quando falamos em ganhar nossa cidade para Cristo, estamos falando em outras palavras em amarrar e expulsar o valente que domina este território e entronizar o Espírito Santo de Deus, Isso é avivamento; a chegada do reino de Deus entre nós, a salvação de almas. Não só em nossa Jerusalém, mas em Samaria, toda Judéia e até aos confins da terra.

Vemos um exemplo no Antigo Testamento, quando o Senhor dominava Israel- a terra prometida. Mas, a medida em que seus moradores foram estabelecendo pactos com os espíritos dominantes dos povos vizinhos, através da adoração aos seus ídolos, foi autorizada uma ação destes espíritos malignos sobre a nação de Israel. Esta autorização no plano espiritual logicamente tinha um correspondente no plano natural ou físico, com Israel sendo invadido e conquistado e escravizado pelas nações pagãs.

Uma consciência nova tem surgido em meio ao povo de Deus, ligando o mundo espiritual de forma cada vez mais coerente, ao mundo físico e a realidade manifesta. O Espírito Santo de Deus, o ajudador e conselheiro tem orientado as orações dos santos tornando-as mais objetivas e efetivas.

Nas culturas primitivas podemos observar o homem muito ligado às forças sobrenaturais. Ele conhece seus medos, embora continue impotente para vencê-los.
O missionário Jacob Loewen conta sua experiência na Colômbia, onde esteve com sua esposa entre os índios. Eles conhecem cada árvore, monte, riacho, fonte ou mesmo pedra grande, como o lar de alguma entidade espiritual específica.
“Quando pesquisava sobre diferentes dialetos chocos, descobri que era quase impossível levar pessoas de um rio ou dialeto, para visitar pessoas de outro dialeto, porque elas temiam os poderes espirituais de outra área. As estórias falam de caçadores que distraídos ultrapassaram os limite de seu território. Poucos voltaram para contar e logo depois morriam, crendo que o espírito estrangeiro tinha roubado sua alma.”

Os demônios têm direito legal na terra, cedida pelo homem Adão e só vão abrir mão de dominar determinado território se houver uma ação específica, dirigida pelo Espírito Santo, amarrando os poderes do valente.

No caso de um determinado povo tribal é preciso que alguém deste povo, na posição de autoridade, venha estar na brecha, autorizando a entrada, presença e ação dos servos de Deus.

Em caso de cidades, os pastores que são guardiães dos portais, normalmente têm autoridade para amarrar o valente, imobilizar provisória ou definitivamente o espírito territorial do lugar, permitindo uma ação abrangente do Espírito Santo.

O Conceito Bíblico

A principal função destes espíritos é manter as pessoas cativas, impedindo a pregação do evangelho e perseguindo os crentes.
No A. Testamento são mencionados os lugares altos – onde o povo oferecia sacrifícios ao deus ali residente; ou colina específica, ou certas árvores que serviam de marcos para as nações pagãs na adoração de suas divindades.Dt 12:2
Deus ordenou aos israelitas que quando entrassem na terra de Canaã destruíssem os ídolos ou qualquer representação destes deuses e também estes locais de adoração a Baal, Baalins, Astarote, postes ídolos ....

No livro de II Reis 17 vemos um relato impressionante que ilustra bem este assunto. Os assírios haviam invadido Israel e dispersado o povo. Povoaram o território conquistado com vários outros povos trazidos de outras terras conquistadas.
Em II Reis 17:30 encontramos a relação dos nomes destes povos e seus deuses. Com certeza os novos colonos não adoravam o Deus daquela terra, Javé, e como resultado os leões começaram devorar as pessoas. O governador decidiu então enviar ao imperador assírio um pedido, argumentando que os imigrantes transplantados “não sabiam a maneira de servir o Deus da terra “ (II Reis 17:25)
O imperador prontamente reconheceu a gravidade do problema. Aquela gente não estava adorando o deus que controlava a região e assim para remediar a situação, enviou de volta da Assíria para Samaria, sacerdotes judeus pra lhes ensinar a maneira de servir o Deus da terra.

Em I Reis 20:19,20  vemos outra passagem que nos fala dos Sírios que liderados por Ben-Hadade, sofreram uma grande derrota diante dos israelitas. Porém, no prazo de um ano, eles recuperaram seus exércitos par uma nova investida e desta vez levaram em conta o fator espiritual. I Reis 20:23- “Seus deuses ( de Israel), são deuses dos montes, por isso foram mais fortes do que nós; mas pelejemos contra eles em planície, e por certo seremos mais forte do que eles” grifo da autora.
O resultado, foi uma nova derrota para que aprendessem que o Deus Vivo é onipresente e não é limitado a lugares determinados.

Encontramos espíritos territoriais, ou seja, geograficamente localizados em áreas específicas – uma especialização. Isto é comum na África e mesmo na Igreja Católica dos diversos países. Estas divindades são espíritos “protetores”, vestidos com capa de “santos”, na tradição greco-romana:
São José = patrono dos carpinteiros; Santa Madalena = protetora das prostitutas; Senhora Aparecida = protetora do Brasil ( com santuário erguido na cidade de Aparecida do Norte) e outras manifestações da mesma divindade cultuadas no país inteiro, variando o nome de acordo com a área de operação.
Na verdade, são sempre os mesmos demônios, adotando diferentes nomes de acordo com cada cultura.
Fonte: baseado no Livro Espíritos Territoriais de C. Peter Wagner



O Curioso Traçado de Juiz de Fora
Vamos observar no mapa de l860 a mesma forma geométrica que se mantém até hoje. (Anexo 02)
A confluência entre a Av. Rio Branco e Av. Getúlio Vargas forma o compasso, ampliado pela confluência entre a Av. Rio Branco e Av. Fco. Bernardino.
A cidade cresce amas as figuras vão se repetindo de forma cada vez mais ampliada.
Na cabeça do compasso encontra-se a atual Praça dos Três Poderes ou Riachuelo, no princípio conhecida como Praça União Industria, local onde a estrada morria dentro do município. Foi por isso o local da antiga Rodoviária.
Esta praça é provavelmente uma das pontas da estrela de cinco pontas da maçonaria.

*** Tivemos uma indicação do Espírito Santo para orar neste local.

A matriz inicial é composta pela Av. Barão do Rio Branco – correspondente a régua maçônica, com a rua Henrique Fernando Halfeld (uma linha de sustentação). Uma com o nome de um maçom que dá nome a principais avenidas em todo país, outra dedicada ao criador da cidade, também maçom.
Juntas elas formam uma cruz, ou seja, quatro esquadros que determinam quatro quadrantes. (anexo 03)

A Rua Halfeld é cercada pelo Morro do Imperador e Morro São Bernardo, ambos pontos de idolatria.
Ela é também uma linha divisória entre dois polos da cidade. Na direção do Alto dos Passos concentrava-se a classe social alta da cidade, todos os bons estabelecimentos de ensino, de saúde, uma boa infra- estrutura de moradia etc.
Já, seguindo para região norte, localizava-se as camadas baixas e médias da população, o operariado. Era uma área de grande crescimento demográfico, baixas condições de moradia, desprovida de recursos urbanos, área pantanosa, o que facilitava a proliferação de doenças.

É interessante observar que no Segundo quadrante concentra-se todas as unidades militares de Juiz de Fora, como o Quartel General ( 4o GAC ), 10o  Batalhão de Infantaria, 2o Batalhão de Polícia Militar, a antiga FEA ou IMBEL, produtora de armamentos etc. Além disso, neste quadrante encontramos também a Represa  Dr.João Penido ( principal manancial de água da população) portanto, também área de segurança.

Quanto às entradas e saídas do município, cada quadrante dispõe:
1o Quadrante – acesso à Zona da Mata
2o Quadrante – saída para Belo Horizonte
3o Quadrante - saída para Rio de Janeiro
4o Quadrante – saída para Rio e Petrópolis ( antiga BR3).


A Estrela de Cinco Pontas, Invertida

A Estrela Flamígera ( Maçônica) é a mesma Estrela do Oriente e a Pentalfa
( estrela invertida, sinal comum do satanismo). É um dos símbolos de grande significação na maçonaria e que coincidentemente é o mesmo pentagrama a que se refere a estrela Sírius, o astro mais importante do satanismo, ou Estrela-Cão.

Cremos ter encontrado sua localização ao observarmos a posição das cinco principais praças centrais da cidade. Interligadas elas formam essa estrela. As praças são: Jardim da catedral; Parque Halfeld ( incluindo o prolongamento do jardim atrás, da Igreja São Sebastião a primeira igreja de Juiz de Fora); Praça Antônio Carlos; Praça da Estação e Praça do Riachuelo.

Observe também o Edifício Clube Juiz de Fora. Além do painel das 4 estações com sentido esotérico, vamos encontrar 11 fileiras de cavalos em linha ascendente, significando uma força contínua em ação ( Interpretação de um maçom). Estes cavalos se encontram inseridos no meio das linhas aparentemente desconexas, mas que forma na verdade, o centro da estrela de cinco pontas. Existem alguns pontos localizados de forma diferente no corpo do cavalo que está com uma das patas apoiadas numa das linhas.
O Número 11 na Bíblia significa degradação, desordem, algo contrário ao plano de Deus e embora o prédio do Clube Juiz de Fora tenha mais andares, os restantes não possuem cavalos em suas fachadas, o que nos dá indicação de um propósito definido.
As linhas brancas que cortam o cavalo parecem ser a Av. Rio Branco em confluência com a Av. Getúlio Vargas e a Rua Espírito Santo em confluência com a Rua Halfeld.
Os dois  “V”s que quase se fecham com uma bolinha ao centro, representam respectivamente as letras “T” e “Z” no alfabeto maçônico.

Esta análise mostra o quanto é real o domínio maçônico sobre o traçado da cidade, já que a maior parte das informações foram fornecidas por um maçon grau 33.

Se temos a prova física desta influência da maçonaria, é conclusão evidente que os principados maçônicos estão mantendo também o mesmo controle espiritual.
A realidade espiritual está marcada pelo traçado físico estabelecido pelos maçons.
Existe uma mente controladora por trás da vida e existência de cada cidade.
No nosso caso percebemos o sistema de controle maçônico operando em Juiz de Fora e esta mente não é a de Deus.
Precisamos erguer uma “Torre de Oração”,  planejada no coração de Deus e edificada por seus servos nesta cidade. Uma construção espiritual para se opor a operação das trevas e libertar os que estão em cativeiro.

As Três Principais forças das Trevas que 
Controlam nossa Cidade
       
A Rainha dos Céus – idolatria
      
Santo Antônio – feitiçaria
       
E os principados da maçonaria – idolatria e feitiçaria simultaneamente, além de principados de prostituição. A maçonaria como fundadora desta cidade, abriu as portas no mundo espiritual para as manifestações da Nova Era que de forma clara temos visto ganhar a cada dia mais espaço em nossa cidade.


SÓ A ORAÇÃO DOS SANTOS, EM GUERRA,
PODERÁ LIBERTAR JUIZ DE FORA DO JUGO DE SATANÁS.

OU TODOS LUTAMOS JUNTOS  PELO AVIVAMENTO
OU  JUNTOS, TODOS NÓS PERECEREMOS
SOB O AVANÇO DO EXÉRCITO DE SATANÁS E SUAS FORÇAS
FAZENDO A IGREJA RECUAR ENTRE AS 4 PAREDES.


Nesta guerra só nos interessa:

VENCER OU VENCER !


“JUIZ DE FORA, FAROL PARA OS CONTINENTES”
 



Sabemos que muitas coisas ainda estão em oculto. Esperamos de Deus novas revelações e direcionamento. Nosso General é Cristo e nós seu exército. Queremos marchar em obediência, aguardando todas as coisas no Senhor mediante a oração em unidade.

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei cousas grandes e firmes, que não sabes.  Porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel, das casas desta e das casas dos reis de Judá, que foram derribadas com os trabucos e à espada; Eles entraram a pelejar contra os caldeus, mas para que os encha de cadáveres de homens que feri na minha ira e no meu furor: porquanto escondi o meu rosto desta cidade, por causa de toda sua maldade. Eis que farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei; e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade. E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel e os edificarei como ao princípio. E os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim, e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e  com que transgrediram contra mim. E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor, e de glória, entre todas as nações da terra... Jr. 33:3-9 grifo meu.

******************************************************************************************************************************


Coordenação do Movimento – Juiz de Fora- Farol para os Continente
mmartins3@yahoo.com.br

Anexos- 01- A nota de dólar
               02- Mapa de 1860
               03- Símbolos maçônicos e bandeira de Juiz de Fora
               04-  Brasão  de Armas do município de Juiz de Fora