O Vento do Espírito
Aniversario na Bolívia
“...
E o Espírito de Deus se movia sobre as águas”. (Gn 1.2).
O
Espírito de Deus é o próprio Espírito de Cristo. Jesus Cristo se move e é
carregado pelo vento do Espírito.
Assim
como o vento carrega e espalha as sementes; o vento do Espírito transporta a
Palavra de Deus que é Jesus.
Quando
o vento sopra, o que era velho se faz novo; o que era antes é removido; as
folhas velhas são levadas pelo vento. O vento pode ser usado para limpar e
trazer coisas novas; para revestir com poder (o furacão carrega muito poder);
limpar os céus ou trazer as nuvens de chuva que lavam a terra.
A
palavra espírito tem a ver com o sopro da nossa respiração. Deus assoprou o seu
Espírito nas narinas do homem.
O
vento do Espírito transporta a Palavra criadora de Deus, Jesus Cristo, que
transforma o caos da terra em vida.
Quando
o Espírito de Deus entra em nossas vidas ele coloca ordem no nosso abismo e
escuridão do pecado. A luz de Jesus Cristo traz uma nova ordem de coisas no
nosso interior. Permanecem ainda os céus e a terra, as trevas e a luz.
Deus fêz separação! Jesus Cristo transformou todo o caos da terra em vida. Provisoriamente Ele coloca em ordem todos os elementos e faz separação entre trevase luz; entre noite e dia. O mal não é removido até o dia estabelecido por Deus para que isso ocorra, quanto tudo se fará novo.
Deus fêz separação! Jesus Cristo transformou todo o caos da terra em vida. Provisoriamente Ele coloca em ordem todos os elementos e faz separação entre trevase luz; entre noite e dia. O mal não é removido até o dia estabelecido por Deus para que isso ocorra, quanto tudo se fará novo.
Haverá
uma nova criação e nós, que estamos em Cristo, já somos parte dela. Já não
haverá maldição nenhuma. Não haverá noite (Ap 22.3-5). Deus será tudo em todos
(I Co 15.28). Agora, no presente momento estamos separados do mundo; selados
pelo Espírito de Deus.
Estamos
escondidos em Cristo: “Pois vocês morreram e agora a sua vida está escondida
com Cristo “em Deus” (Cl 3.3-4).
Quando
Deus reordenou os elementos na terra e criou o ambiente onde colocou o homem,
Ele já sabia que seria provisório; que tudo isso teria que ser submetido ao
Plano da Redenção. Do ponto de vista da Onisciência de Deus, Ele fêz tudo
perfeito do começo ao fim. O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo como
nossa provisão (Ap 13.8; 17.8;Cl 1.15).
Deus
soprou o vento do seu Espírito e as águas do dilúvio baixaram separando as
águas da terra seca. Assim recomeçou a história do homem.
O
vento soprou e abriu o Mar Vermelho. Assim recomeçou a história de Israel.
O
vento soprou no dia de Pentencostas. Assim começou a história da Igreja.
Quando
o vento sopra em nossa vida, tudo se faz novo. A sua história recomeça.
“Ouvindo
o homem e a mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim, quando
soprava a BRISA do dia” (Gn 3.8). A presença do Senhor vinha como um vento. O
mesmo vento que entrou pelas narinas do homem; o mesmo vento que mais tarde
soprou no dia de Pentencostas: “Ele os batizará com o Espírito Santo e fogo ...
juntando o trigo no celeiro, mas queimará com fogo a palha...”
O Vento é necessário
Muito
embora Deus não tenha eliminado a noite, ele não criava nada no período de ‘ausência
dae luz’. Deus também não opera nas trevas da nossa carnalidade. Ele não
trabalha com o velho homem, o homem terreno.
Deus
opera no dia do nosso ser; no homem celestial. “Meu pai continua trabalhando
até hoje, e eu também estou trabalhando” (Jo 5.17).
“Enquanto
é dia precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima,
quando ninguém mais pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”
(Jo 9.4).
“O
vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem, nem para
onde vai. Assim acontece com o que é nascido do Espírito” (Jo 3.8).
O
Senhor se move nesse vento; nós nos movemos nesse vento, limpando, renovando,
revestindo e levando novidade de vida.
Quando
alguém é batizado no Espírito, inspira esse vento e a semente que ele traz se
deposita no seu ventre.
O
Espírito pairava e a Palavra liberada pelo Pai fêz vir à exostência todas as
coisas dessa dimensão: “Haja luz!”.
Por
isso, quando alguém é batizado pelo Espírito, recebe também a Palavra, a língua
espiritual. Quando falamos em línguas estamos edificando a nós mesmos e,
portanto, edificando o Corpo de Cristo, a Igreja, trazendo à existência o Reino
de Deus nessa dimensão, nessa terra.
O
vento desloca, movimenta, toca para diante. Você, nascido de novo, se move
nesse vento.
“Assim
como o Pai me enviou, eu os envio. Com isso
soprou sobre eles e disse: recebam o Espírito Santo” (Jo 20.21,22).
Assim
como Jesus veio no “Vento de Deus”, movido e guiado por esse vento; Ele também
nos envia na força desse vento.
“...
de repente, veio do céu um som, como de um vento muito forte e encheu toda a
casa ... Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar novas
línguas” ((At2.1.2). O vento do Espírito espalha o bom perfume de Cristo sobre
toda a terra.
O
Espírito é o que nos envia levando a Palavra (At 1.8). Quando alguém é cheio
pelo Espírito tudo mais fica de fora. Sem ar, nossos pulmões murcham e
morremos. A camada de oxigênio ao redor da terra, que conhecemos como ar, é o
que mantém a vida.
Os
quatro evangelhos apontam para as quatro manifestações de Cristo; as quatro faces
dos querubins.
Neles
temos representada toda a criação em seus elementos: Mateus – fogo; Lucas –
água; Marcos – terra; João – ar. Cada face de animal englobando toda a criação:
Leão, o rei dos animais selvagens; o Homem, representando a raça humana; o
novilho ou boi, representando os animais domésticos; e a águia, representando
os pássaros.
Em
Mateus ele é o Leão da Tribo de Judá, revelação do Messias para os judeus. Em
Marcos ele é o servo, revelação para os romanos. Em Lucas ele é o salvador, o
filho do homem, revelação para os gentios. Em João, Jesus é o Rei, o filho de
Deus, revelação para a Igreja, da mensagem universal do amor. No primeiro capítulo
do evangelho de João, Jesus é batizado pelo Espírito Santo.
“Então
Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor afastou o mar e o tornou em terra
seca, com um forte vento oreintal que soprou toda aquela noite” (Ex 14.21).
O
Espírito de Deus em Gênesis, também pairava sobre a face do abismo. Trevas cobriam
a face das águas. Assim também na travessia do Mar Vermelho. Era noite e o
Espírito assoprou até que houvesse separação entre águas e terra seca; entre o
Egito e o povo de Deus.
É
o Espírito de Deus com seu sopro que
sepra carne e espírito; a natureza caída do velho homem egípcio, da nova
natureza restaurada de filhos de Deus.
“...
e enviou um vento sobre a terra e as águas começaram a baixar” (Gn 8,1). Após o
dilúvio, novamente o ‘vento’ aparece fazendo novamente separação entre as águas
e a terra seca para ecomeçar a história do homem sobre a terra.
O
vento soprou para recomeçar a história de Israel e a história do povo de Deus.
Vento
Oriental – Queimou as espigas (Gn 41.6,23,27). Trouxe gafanhotos (Ex 10.13).
Abriu o mar (Ex 14.21). Sopraste o teu vento (Ex 15.10). Quebra as naus de
Társis (Sl 48.7).
Vento
Ocidental – Levou os gafanhotos ((Ex 10.19; Sl 18.10; Sl 104.3).
“E
subiu sobre um querubim e voou; e foi visto sobre as Asas do Vento” (II Sm
22.11).
“E
apareceram as profundezas do mar e os fundamentos do mundo se descobriram; pela
repreensão do Senhor, pelo sopro do vento de suas narinas” (II Sm 22.16).
O
Espírito do Senhor revela as profundezas de todas as coisas.
“Quem
é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Lc 8.25 e Mc 4.39,41). Demônios
também se movem nos ventos, causando furacões e tempestades.
“Levanta-te
vento norte e vem tu, vento sul – assopra no meu jardim, para que destilem seus
aromas” (Ct 4.16).
“Olhei,
e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo
revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor...”(Ez 1.14).
Você
pode ser movido pelo vento do Espírito ou pode ser atribulado pelos vendavais
da vida. Você pode ter o vento ocidental que leva embora os gafanhotos de sua
vida ou ser acossado pelos ventos orientais que trazem os gafanhotos, que
queimam e destroem toda a plantação e toda a colheita.
Os
hebreus reconheciam os quatro ventos: norte,sul, leste e oeste. O vento norte
limpa o ar. É fresco e úmido (Ct 4.16). O vento sul aquece a madurece as colheitas.
O vento oriental é tempestuoso; vem do deserto e traz a seca (Jo 1.19; is
21.1); Jr 4.11; Zc 9.14; Sl 48.7). O vento ocidental traz fortes chuvas (Ex
10.19) e levou embora os gafanhotos.
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