Minha amiga Yi Ying e a crianca de bochechas queimadas de frio |
Casamento numa vila da China. Foto minha com os noivos |
Primeiro Filhos, Depois Herdeiros
O
mesmo que Deus deu a Abraão através da promessa, Ele o deu a Cristo Jesus, o
decendente prometido.
Quando
o Pai da Fé subiu ao monte Moriá, ele levou seu filho natural, Isaque. Mas a
morte de Isaque não ia trazer vida, o sacrifício precisava ser o Cordeiro
perfeito, sem pecado. O animal, que o próprio Deus providenciou, como um tipo
de Cristo, seu próprio filho, substituiu então o filho de Abraão.
Assim,
quando Abraão desceu, ele trazia um Isaque redimido; figuradamente ele recebeu
um Isaque recuperado da morte; ressuscitado. Isaque foi substituído pelo
Cordeiro de Deus e a partir desse Isaque, figura de Cristo, foi gerada a verdadeira
descendência espiritual de Abraão, que somos nós, a igreja dos redimidos,
nascidos de novo.
Gálatas
3.6 – “Considerem o exemplo de Abraão: Ele creu em Deus, e isso lhe foi
creditado como justiça”.
Deus fêz
promessas a Abraão e elas foram registradas num testamento imutável, pelo qual
o próprio Deus jurou por si mesmo, como uma garantia de que seria cumprido.
Deus é o autor
das promessas e também o executor. Ele pede o sacrifício mas ele próprio se
oferece como o sacrifício. Nada que seja gerado em nossa natureza corrompida
pode frutificar de forma aceitável a Deus. Tudo deve ser passado pelo fogo do
sacrifício; deve ser levado a cruz e filtrado através de Jesus Cristo. Somente
o que tem vida de ressurreição em nós pode agradar a Deus e pode dar frutos de
vida eterna, frutos que não perecem. A cruz que gera a morte do corpo do pecado,
é a mesma que libera a verdadeira vida.
Por meio de
Abraão todas as nações da terra seriam abençoadas. Por meio de Cristo todas as
nações foram abençoadas. “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (I Jo 2.2).
Para que as
bênçãos de Abraão chegassem até nós e as promessas de bênção fossem cumpridas,
a maldição precisava ser removida do caminho, por Jesus Cristo. Só então a
bênção pode nos alcançar e recebemos por fé a promessa do Espírito.
A Lei veio
depois de já firmada a Aliança com Abraão. A Lei veio para auxiliar; para que a
promessa do Messias pudesse ser cumprida (Gl 3.19).
Antes que
viesse a fé em Jesus Cristo, estávamos sob a custódia da Lei (vss. 22,23).
Primeiro ganhamos
a condição de filhos, adotados através de Jesus Cristo, e depois,
consequentemente nos tornamos herdeiros. Ou seja, por ser filhos, nos tornamos
herdeiros (vs.29).
Como
filhos, recebemos o espírito de filiação que nos leva a clamar “Aba Pai”,
papaizinho queridinho! A partir desse relacionamento de amor vamos nos tornar
herdeiros dos bens de nosso Pai.
A primeira e maior promessa cumprida foi o derramar do Espírito Santo. Aquele que tem o Espírito é filho. Os filhos herdam os bens de seus pais. Mas o filho que ama seu pai, não quer que ele morra para ficar com a herança. O filho deseja o relacionamento com seu pai.
Como filhos de Deus devemos desejar nosso relacionamento de amor com Ele, sem estar interessados em primeiro lugar na herança. Muitos querem somente o que podem lucrar em Deus.
Paulo, o apóstolo, fala do “escândalo da cruz”. Jesus Cristo crucificado era e ainda é uma visão horrível! Ali fica visível a vergonha, a humilhação, a nudez, a realidade da morte e da maldição trazidas pelo pecado. O pecado e a destruição que ele trouxe, ficou exposta diante dos nossos olhos. Na cruz somos confrontados com a consequência de nosso pecado. Que visão horrível da punição que merecíamos! Forma cruel e humilhante de morrer.
Mas Jesus Cristo se fêz vergonha em nosso lugar. Ele viu a cruz como um meio de alcançar uma alegria imensa (Hb 12).
Porque a cruz era escândalo? A palavra escândalo significa coisa indecorosa; um estado de perplexa indignação das pessoas por causa de palavra ou ato reprovável; mal exemplo; ato que ofende o pudor e os sentimentos religiosos.
Como poderia o Messias, o “Filho de Deus”, ser crucificado de forma vergonhosa? Jesus Cristo estaria assim expondo seu Pai, o próprio Deus, ao escárnio público. Poderia o Deus perfeito ter gerado um filho para sua vergonha? Como poderia ser um deus maldito? Ele se fêz maldição em nosso lugar.
Paulo, o apóstolo, fala do “escândalo da cruz”. Jesus Cristo crucificado era e ainda é uma visão horrível! Ali fica visível a vergonha, a humilhação, a nudez, a realidade da morte e da maldição trazidas pelo pecado. O pecado e a destruição que ele trouxe, ficou exposta diante dos nossos olhos. Na cruz somos confrontados com a consequência de nosso pecado. Que visão horrível da punição que merecíamos! Forma cruel e humilhante de morrer.
Mas Jesus Cristo se fêz vergonha em nosso lugar. Ele viu a cruz como um meio de alcançar uma alegria imensa (Hb 12).
Porque a cruz era escândalo? A palavra escândalo significa coisa indecorosa; um estado de perplexa indignação das pessoas por causa de palavra ou ato reprovável; mal exemplo; ato que ofende o pudor e os sentimentos religiosos.
Como poderia o Messias, o “Filho de Deus”, ser crucificado de forma vergonhosa? Jesus Cristo estaria assim expondo seu Pai, o próprio Deus, ao escárnio público. Poderia o Deus perfeito ter gerado um filho para sua vergonha? Como poderia ser um deus maldito? Ele se fêz maldição em nosso lugar.
“... Ele, pela alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, deprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”(Hb12.2). O que seria motivo para tamanha alegria? Podemos pensar em sete razões: Devolver o Reino a seu Pai; derrotar o inimigo de Deus; abrir a porta dos céus para nós; derrotar a morte e o inferno; nos reconciliar com o Pai; salvar toda a criação e dar filhos a Deus.
Nunca seríamos herdeiros por merecimento, por cumprir a lei. Somente somos herdeiros do Reino porque nos tornamos filhos, pela fé em Cristo que nos garante o Espírito prometido.
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