Família de ribeirinhos no Amazonas Julho de 2016 |
Almoço missionário em Paricatuba, próx. a Manaus. |
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a
justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” Rm 10:9,8
A instrução sobre o perdão é
de que devemos dizer que perdoamos nossos ofensores, declarando seus nomes.
Fazemos isso em obediência à Palavra de Deus num ato de decisão voluntária, nos
rebelando contra a tirania de nossos próprios sentimentos. Uma vez realizado o
ato com base em nossa fé na Palavra, nossa carne, emoções e sentimentos, vão
seguir o rumo natural de se sujeitar.
Submetei-vos a Deus; resistis
ao diabo e ele fugirá de vós (Tg 4.7).
Sede sóbrios;
vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar. Ao qual
resisti firmes na fé (I Pe 5:8,9).
O texto de Romanos 10 me veio em seguida à mente
sobre a importância de crermos de todo coração e confessar nossa fé em Cristo
para salvação.
Crer não é algo na área de
nossas emoções. Crer é uma decisão tomada pela nossa vontade, nosso soberano
livre-arbítrio. Se decidirmos crer na Palavra de Deus nada mais nos deterá e,
como disse Jesus, poderemos ordenar à montanha e ela vai obedecer. A expressão força de vontade, nos fala dessa vontade forte que vence todos os
obstáculos; que não vacila, como nos diz Tiago. Essa pessoa não tem ânimo
dobre, não é como as ondas do mar que vêem com força e parece que vão conseguir
chegar ao alvo, mas logo recuam para tentar novamente.
Crer é uma decisão. Tomé
decidiu não crer na ressurreição de Jesus a não ser que pudesse ter
pessoalmente as evidências físicas.
Já
a mulher com o fluxo de sangue determinou crer
e afirmou que se tocasse no manto de Jesus seria curada. Foi feito segundo sua
fé e a fé dela a salvou.
Eu
posso decidir crer, mesmo sem sentir nada a respeito ou mesmo crer diante de evidências
contrárias. Minha insistência e minha vontade teimosa em crer na Palavra de
Deus vai resultar em vitória.
Precisamos
nos encharcar da Palavra até que, nossa natureza caída e a maneira de pensar
errada, não possam mais ser encontradas por terem sido absorvidas pela nossa
nova personalidade em Deus. Há que chegar a um ponto de saturação quando
acontecem as mudanças. Essa mulher de que falamos chegou nesse ponto do “vai ou
racha”. Ela estava falida, depois de 12 anos com hemorragia e marginalização,
sendo considerada imunda e já sem qualquer outro recurso.
Há que começar a sonhar, dormindo e acordado,
com aquilo que você deseja e então, só então, algo novo irromperá à luz. É um
processo bem semelhante à gravidez de uma mulher: ela só pensa no bebê, vive
antecipando o momento de vê-lo, prepara o berço, o enxoval, o quarto ... e
sonha. Sonha que já tem o filho nos braços.
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