Escola de Treinamento de Oração e Intercessão
Pra.
Márcia Martins
Conhecendo a Realidade Espiritual de Juiz de Fora
Ministério de Estratégia e Mobilização
Missionária
email: mmartins3@yahoo.com.br
email: mmartins3@yahoo.com.br
Introdução / Objetivos
O Chamado
Pesquisa LocalOutras Consagrações
Um Pouco de História
A Influência Maçônica– Religião, Política e Sociedade
A Origem da Maçonaria
O Princípio da Queda
A Descapitalização
A Alma da Nossa Cidade
As Marcas de Caim
O Mapeamento Espiritual
Espíritos Territoriais
O Curioso Traçado de Juiz de Fora
A Estrela de Cinco Pontas
Fontes e Bibliografia
JF- Uma cidade planejada
Introdução/Objetivos
Esta apostila é o resultado do
trabalho de alguns meses de pesquisa de campo, horas de oração, jejum e
analise, buscando discernir a estratégia de ação de Satanás na cidade de Juiz
de Fora.
Ao descobrir suas fortalezas
malignas, pretendemos nos preparar de forma mais objetiva para a luta de
libertação desta cidade das forças satânicas que envolvem, trabalhando junto ao
Espírito Santo, para que chegue o tão esperado avivamento à nossa cidade.
Esta contribuição pretende
lançar luz sobre um assunto ainda desconhecido de todos nós. Desejamos que este
primeiro raio venha anunciar a plenitude do Sol da Justiça, (a verdadeira Luz),
em meio às trevas que hoje estão ainda sobre nós.
Para levantar as informações
que constam desse trabalho, estivemos entrevistando três diferentes maçons,
professores da UFJF na área de História, História das Artes, Ciência das
Religiões, consultando arquivos da Administração Municipal, biblioteca,
adquirindo livros sobre Juiz de Fora, digerindo inúmeros livros sobre Guerra
Espiritual e Conquista de Cidades, e contando principal e essencialmente com as
revelações do Espírito Santo de Deus.
Estamos apresentando apenas
o começo de um trabalho que vem sendo acrescentado a cada dia.
O critério que utilizamos na
análise dos fatos observados, foi o da fé
e nosso principal instrumento aferidor da realidade que nos cerca foi o
discernimento que vem do Espirito Santo como nosso ensinador.
Todo o fruto da pesquisa
poderia sofrer uma leitura histórica, ou sociológica, ou qualquer outro tipo de
análise que nos forneceria conclusões baseadas na lógica e raciocínio humanos,
encontrando explicações para todas as coisas no plano material. Mas nós ousamos
ir além na busca das causas mais profundas, encontrando no plano espiritual, à luz da Bíblia, a verdadeira causa do
que testemunhamos hoje em nossa cidade.
A lógica questiona e põe em
cheque nossas conclusões, mas a fé aponta o caminho, na certeza da existência
das coisas que não vemos, que estão ocultas pelas trevas, mas que vão sendo
reveladas, “... pois nada há encoberto
que não venha a ser revelado; nem oculto
que não venha a ser conhecido. “ MT. 10:26
Esperamos que cada um que
venha a tomar conhecimento destas informações, possa nos ajudar, a acrescentar
novas observações e revelações para que possamos desmascarar o inimigo e
entregar esta cidade de Juiz de Fora nas mãos do Senhor Jesus Cristo!
Márcia
Martins
Na unidade está a vitória do povo de Deus.
O Chamado
O Senhor Deus nos trouxe a visão
de Guerra Espiritual como instrumento de mobilização missionária e como meio de
mover o avivamento em nossa cidade.
Conquista de Cidades
Para
trabalhar em conquista de cidades podemos estabelecer 4 frentes de ação:
Intercessão
Mapeamento espiritual
União espiritual das igrejas
da cidade (comunhão do corpo)
Guerra espiritual em nível
estratégico
Multiplicação de novas
igrejas (formação de grupos familiares)
O que é Guerra Espiritual
Trata-se de depor o valente
(espírito dominante das trevas) da cidade e entronizar o Espírito Santo de
Deus. Isto só é possível mediante um amplo concerto com Deus, um mover de
arrependimento para a Unidade do corpo de Cristo, orações intercessórias e de
combate as trevas, jejuns e finalmente obtendo estratégia de Deus para a
vitória.
Como isto está ligado ao avivamento e missões?
A entronização do Espirito significa avivamento e o fruto do avivamento é o ardor para ganhar almas para Jesus.
Porque surgiu este mover do Espírito Santo?
- Finais dos tempos
- Novas estratégicas de Deus
- Amadurecimento da igreja (plenitude dos tempos quando estamos compreendendo a dimensão espiritual de nossa luta que não é contra carne ou sangue, mas contra as potestades do ar, etc...)
O termo Mapeamento Espiritual é uma expressão usada na atual década. Mas a conquista de Cidades para o Senhor é
muito antiga como podemos observar em Isaías 58:12:
“ os teus filhos edificarão
as antigas ruínas, levantarás os fundamentos de muitas gerações e será chamado
reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país (cidade) se
torne habitável”.
O mapeamento Espiritual combina
pesquisas, revelações divinas e evidências confirmatórias , provendo-nos
informes completos e exatos acerca da identidade, das estratégias e dos métodos
empregados pelas forças espirituais das trevas a fim de influenciar os
habitantes e as igrejas de uma certa região.
Pesquisa local
Em Juiz de fora identificamos como espíritos territoriais dominantes:
· Rainha
dos céus – relacionado ao culto de Nossa Senhora e
também a
deusa Ísis do Egito,antiga conhecida do povo de Deus, mencionada na Bíblia.
Observamos ainda a
Imagem da Rosa Místicas como marco territorial, colocada em pontos
estratégicos; diversas praças como (Halfeld, Parque da Lajinha, ...) e
rodoviária. Os altares,
monumentos, capelas e nichos têm sido construídos pelos próprios funcionários
municipais. Responde
pela Idolatria;
· Santo
Antônio (OGUM) – a cidade de Juiz de Fora, desde seu primeiro morador, Antônio Vidal,
está
consagrada a este principado. A Catedral Metropolitana é a antiga Capela de
Santo Antônio. Ele é oficialmente o padroeiro da cidade. Sua imagem de escultura
está no hall da Câmara Municipal, um presente recebido de Lisboa
(terra do homem que gerou esta idolatria). Esta entidade esta ligada a casos
amorosos, causas perdidas e é dono das encruzilhadas, devido ás relações com
Exú (demônios), seu escravo. Responde
principalmente pela feitiçaria.
- E
os principados e potestades da maçonaria:
Respondem pelo Ocultismo.
Baphomet (prostituição, homossexualismo, o Bode de Mendes, um deus chifrudo, deus das bruxas. Um deus lascivo e andrógino do satanismo)
Baal (feitiçaria e sacrifícios humanos)
Hiram Abif (espírito da morte em vida, falso Cristo maçônico)
Tubalcaim (Gn 4:22 – artífice de ... instrumento cortante ... de ferro)
Jabulom (Jah-Baal-On)- O deus da maçonaria é uma abominação.
O nome de Javé, no passado, não podia ser falado
pelo povo judeu sob pena de apedrejamento. Era considerado tão santo, que só
podia ser pronunciado pelo sacerdote no Santíssimo Lugar e para não escrevê-lo, os escribas colocavam “Adonai” que significa Senhor, em seu lugar. Pois este nome
impronunciado de Deus, os
maçons alegam que somente eles conhecem e que se chama Jabulom, uma blasfêmia do
Deus da Bíblia:
Jah = Jahweh
(Jeová): (a palavra Aleluia quer dizer, louvai a Jah)
Bul, Ba’al ou Bel = o deus dos cananitas
; OM
= Osíris, o deus sol do Egito
Outras palavras
sagradas da maçonaria são reveladas em outros graus como Abadom, ou Apollion,
conhecido em Apocalipse 9:11 como anjo do abismo.
A maçonaria
defende a regeneração do homem através de seu próprio esforço, com uma ajuda é
claro, dos rituais da loja. Uma cerimônia de morte e ressurreição é encenada
num destes rituais para se alcançar o grau de Mestre maçom. Um “cristo
maçônico” faz parte da alegoria, cujo nome é Hiram Abif, um artífice que trabalhou no templo erguido pelo Rei Salomão, que tipifica a divindade Tamuz, deus pagão morto e ressuscitado,
ou Osíris, do Egito, também morto e
ressuscitado.
Outras Consagrações
Consagração da Energia Elétrica (a luz) pela maçonaria
A energia elétrica não
trouxe os frutos esperados para determinar os destinos da cidade. A
primeira lâmpada a se acender, foi no salão da Casa Maçônica Fidelidade
Mineira, com grande pompa, baile e animada festa.
Estava feita a consagração a
Satanás e colocado em suas mãos o desenvolvimento industrial e em quase todas
as outras áreas da cidade.
Consagração da Economia
Deuses
pagãos Hermes ou Mercúrio- Observamos ainda a consagração da economia de Juiz
de Fora aos deuses pagãos Hermes ou Mercúrio, da mitologia grega, que é o protetor dos ladrões e dos negócios.
Vamos observar a cabeça
deste deus esculpida no frontispício da associação Comercial de Juiz de Fora e
no prédio centenário da Pantalioni Arcuri (Ex-maçom). Isto significa maldição
para a cidade e explica a falta de prosperidade financeira do povo e a
dificuldade que os empresários enfrentam.
Além da estátua de Mercúrio, existem duas outras que ficavam sobre o
prédio dedicando a Indústria e a Lavoura. Como desapareceram serão
confeccionadas outras iguais para recolocar no lugar.
Essa figura com “chapéu alado” pode ser vista em outros lugares, como num painel de parede inteira, no Banco Mineiro da Produção – parte baixa da Rua Halfeld- olhando , como quem dirige, o desenrolar de todo processo produtivo e econômico de nossa cidade. O “chapéu alado” com a enxada e as asas é também a insígnia do orixá Xangô ( o mais poderoso do candomblé) = São Jerônimo
No capítulo As
Marcas de Caim traçamos um
perfil de quem realmente é HERMES (Ninrode), “deus dos deuses”, um
ancestral dos maçons, construtores de cidades.
_ a
estátua da imagem a quem está consagrada a indústria segura uma roda dentada, símbolo do Rotary
Clube ( há 2 iguais num prédio na Av.
dos Andradas)
_ a
estátua da imagem a quem está consagrada a lavoura corresponde a deusa Ceres, esta é também a entidade
dadá, orixá dos vegetais no candomblé.
CERES=
SEMÍRAMES ( mãe dos deuses).
Um Pouco de História
Quem foi o Juiz de Fora, que
emprestou seu nome a cidade ?
Não há registro da
existência deste juiz de fora, da
Comarca do rio das Mortes que é como se chamava nossa região, no arquivo da
torre do Tombo em Lisboa.
Juiz de Fora faz parte do
grupo de cidades que nasceu em virtude do ciclo do ouro e da necessidade de se
abrirem novos caminhos entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Existia um
caminho “velho”, mais longo e menos seguro que passava por Parati. Um Caminho
Novo foi então aberto pelo Bandeirante Garcia Rodrigues Paes, concluído mais
tarde por Domingos Rodrigues da Fonseca, ligando a Borda do Campo ( hoje a
cidade de Barbacena), à Raiz da Serra, no Rio de Janeiro.
O Caminho Novo possibilitou a formação de numerosas roças que vieram
a ser fazendas, ao longo do trajeto cujo território foi dividido em sesmarias
que eram doadas a quem as requeria de Portugual. Umas dessas sesmarias foi
doada, em 1710, a João de Oliveira, secretário do vice-rei, que a vendeu em 1713 a Luiz Bustamante e Sá que fora juiz
de fora no Rio de Janeiro.
Este
juiz construiu a sede da fazenda à margem do Caminho Novo e do Rio Paraibuna,
no local onde ficam hoje as ruas Garibaldi, Campinhos, Almada Horta e Barão de
Juiz de Fora ( Bairro Santos Anjos). A Fazenda acabou ficando conhecida como do
Juiz de Fora, por motivo do cargo que ele exercia na capital até 1711, quando
foi destituído em consequência da invasão francesa.
Em 04 de março de 1751, Antônio Vidal entrava no registro de
nossa cidade. Ele veio comandando as Companhias de Ordenanças com a missão de
patrulhar o Caminho Novo e se hospedou com o padre João Carlos da Silva que
chegou aqui já em 1708, construindo um sobrado onde estabeleceu residência. Ao
que parece, Antônio Vidal teria sido também um dos donos da Fazenda do Juiz de
Fora, vendendo-a ao Tenente Antônio Dias Tostes, sogro de Henrique Halfeld.
Antônio
Vidal faleceu em 1765 e deixou destacado em seu testamento sua devoção a Santo
Antônio que por isso é tido como padroeiro desta cidade. Ele teve 7
filhos, um deles estudou medicina na Europa e morreu desterrado em Cabo Verde
por ter tomado parte no Movimento da Conjuração Mineira, um movimento liderado
por maçons. Teve também duas filhas freiras e um filho padre.
A povoação de Santo Antônio do Paraibuna deu origem a esta cidade.
Sua consagração a Santo Antônio, desde
o início até hoje (padroeiro da cidade) é uma maldição. Para-y-buna
significa no dialeto indígena água
suja.
Até 1836, não havia povoado
algum na margem direita do Rio Paraibuna, onde depois surgiu o arraial. Nesse
mesmo ano, o Dr. Henrique Guilherme Halfeld contratou com o Governo Imperial a
abertura de uma estrada de rodagem que ligasse a corte à capital de Minas
Gerais, (Vila Rica). Esta estrada
aberta por Halfeld (passando pela atual
Avenida Rio Branco) deu início à formação do povoado.
O Barão de Bertioga – José
Antônio da Silva Pinto era o proprietário das terras que ficavam na colina onde
esta hoje a Santa Casa de Misericórdia (Alto dos Passos), fundada por ele, mais
tarde. Ele resolveu lotear suas terras ao mesmo tempo em que Halfeld loteava
também sua herança adquirida pelo casamento com a filha do proprietário da
Fazenda do JuizdeFora.
A junção destes dois
loteamentos formou o povoado chamado Santo
Antônio do Paraibuna . Ali, estabeleceu-se Halfeld que construiu alguns
ranchos, e outras casas foram surgindo. Um prédio construído pelo Dr. Halfeld
na margem da estrada, serviu mais tarde para sede da Câmara Municipal. Outros
lhes seguiram e em pouco tempo estava formada uma rua.
Outros moradores do antigo
povoado que havia nas imediações da Fazenda Velha ( Av. Garibaldi – próximo à Av. Sete), na outra margem do Rio Paraibuna,
transferiram-se depressa para o povoado que surgia tão auspiciosamente. Por esta razão Halfeld é considerado o
fundador do Arraial de Santo Antônio do Paraibuna, hoje cidade de Juiz de Fora.
Com data de 08 de março de 1844, oito anos mais
tarde o Presidente da Província expediu provisão, autorizando a erigir-se a capela de Santo Antônio (de Juiz de Fora ) ou
seja, a
capela no arraial de Santo
Antônio do Paraibuna ( hoje Catedral católica).
A lei provincial número 472,
de 31 de maio de 1850, elevou a paróquia
de Sto. Antônio do Juiz de Fora à categoria de vila, com o nome de Santo
Antônio do Paraibuna.
O
novo município foi instalado em 1853, tendo José Ribeiro de Resende como Agente
Executivo Municipal.
A lei número 759, de 02 de maio de 1853, elevou a vila a categoria de cidade, com a denominação
de Paraibuna. A cidade foi oficialmente
instalada em 07 de setembro de 1856.
A lei número 1.202 de 19 de dezembro de 1865, determinou a mudança do nome da cidade para Juiz de Fora, proposta pelo Barão de
São Marcelino.
Um
outro núcleo de desenvolvimento tinha seu foco no Palacete de Mariano Procópio
que fez com que a estrada União Indústria passasse por suas terras. Esta
estrada foi construída para facilitar o escoamento da produção cafeeira da
região.
Situação Atual
O rumo natural de Juiz de Fora era de se destacar como cidade de ponta no Estado. No final do século passado e princípio deste, a cidade tinha o status de capital do Estado. O pioneirismo foi a marca de Juiz de Fora.
Destaque
na Tecnologia: Em 1861,
Mariano Procópio iniciou a construção da Rodovia União Indústria com mão de
obra alemã. “A Rainha das Estradas Brasileiras, que excede, sob o ponto de vista
técnico, as muitas construídas na mesma época na Europa.” (citação do
engenheiro e historiador Philúvio Rodrigues). E em 1875, a construção da Estrada
de Ferro Pedro II.
Destaque
na Industrialização: 1899 – inauguração oficial
da Primeira Usina Hidrelétrica da
América Latina, instalada no Rio Paraibuna – obra dos irmãos Bernardo
Mascarenhas, para movimentar sua tecelagem. Teve inicio a primeira fase de
industrialização. A cidade recebeu o
título de “ Manchester Mineira ”.
Destaque
nas Finanças: Em 1887 , o Banco Territorial de Minas Gerais em 1889 e o Banco de Crédito
Real de Minas Gerais (primeiro de Minas). Em 1896, é criada a Associação
Comercial.
Destaque
na Cultura: Até a década de 1920, Juiz de
Fora foi apontada como o Centro Cultural do Estado. Em 1909 fundou-se a primeira Academia
Mineira de Letras. A cidade recebeu o título de “Atenas Mineira”.
Bernardo
Mascarenhas, era industrial de destaque a nível estadual. Ele buscou
desenvolver uma estrutura de desenvolvimento na cidade para dar continuidade ao
crescimento industrial em nosso município. Com este objetivo Mascarenhas fundou
a Cia Mineira de Eletricidade. Em 1894 ocupou
a presidência da Sociedade Anônima Academia de Comércio.
Logo
depois a academia passaria para a Congregação Salesiana e para a Congregação do
Verbo Divino. A Academia, ao lado do Instituto Grambery da Igreja Metodista (1890), eram os responsáveis pela
formação dos administradores de empresa, funcionários públicos ( formação dos
quadros profissionais e sociais intermediários).
Os
Grupos Escolares também surgiram neste projeto
de modernização da cidade, em 1907,
e eram responsáveis pela formação da classe trabalhadora. Em Juiz de Fora se
desenvolveu o plano piloto, sendo José
Rangel o primeiro diretor do primeiro
Grupo Escolar em Minas, em Juiz de Fora.
Nas
Comunicações: 1883 –vieram o telefone e em
1884 –o telégrafo
Para
completar a infra-estrutura foram criadas a Sociedade
de Medicina e Cirurgia em 1889 e
a Associação Comercial em 1886.
O
que aconteceu com este futuro promissor ?
Num
passado recente- O fechamento de todas
as grandes têxteis e outras indústrias de porte como a Bernardo Mascarenhas, Meurer, Santa Cruz,
Morais Sarmento, Timponi, Stiebler, Surerus, Arcuri (fábrica de telhas e
ladrilhos), Weiss... Algumas do primeiro período, outras do segundo período de
industrialização do início do século.
Atualmente
– Falência
ou desativação de empresas como Mendes Júnior, a Rede Ferroviária federal, a
Paraibuna de Metais, Tecelagem São Vicente, Industrial Mineira ( Ferreira
Guimarães) e um sem número de pequenas e médias empresas estão sempre à beira
do desastre.
JF
– Uma Cidade Planejada
Ao longo deste estudo pudemos comprovar que nossa cidade foi traçada pelo maçon Fernando Henrique Halfeld, obedecendo os parâmetros da maçonaria aplicados à engenharia.
A
povoação que havia surgido no Morro da Boiada, depois Morro de Santo Antônio e
nas imediações da Fazenda do Juiz de Fora, mudou-se para a margem direita do
Paraibuna, logo que surgiu o povoado progressista, um novo núcleo populacional
seguindo a régua ( Av. Rio Branco) e regras maçônicas.
Victor Lorenzo, da
Harvest Evangelism, Secretário da Área
do Cone Sul, para a Rede de Guerra Espiritual do Movimento AD 2000- Rede de
Oração Unida- diz:
“Meus estudos têm indicado que a
maçonaria é um movimento secreto de ocultismo que adora e serve a Satanás e aos
poderes demoníacos. A maçonaria usa quaisquer meios disponíveis para obter
poder, autoridade e influência sobre as atividades humanas. Compõe-se de uma
combinação de muitas crenças, e tem raízes no antigo Egito, passando depois
disto pela Assíria, Caldéia, Babilônia, China, Índia, Escandinávia, Roma e
Grécia. Muitas pessoas juntam-se à maçonaria por pensar que a mesma é uma
associação fraternal e benevolente. Enquanto seus membros vão subindo de grau
em grau, a demonização provavelmente vai se acentuando e nos graus superiores
há pactos francos e irreversíveis, estabelecidos com Satanás e suas forças. Uma
das consequências modernas da maçonaria está vinculada ao crescente movimento
Nova Era
“.
As
informações abaixo foram levantadas em entrevistas realizadas na Loja Maçônica
Fidelidade Mineira em fevereiro de 1966 (Av. Rio Branco) e na Loja Maçônica
Henrique Eduim Kokel (Rua Espírito Santo), com maçons grau 33 - grau máximo na
maçonaria. O nome dos entrevistados deixam de ser mencionados por serem
desnecessários, além dos motivos humanitários. Outras informações
complementares foram colhidas em literatura pesquisada.
A
Influência maçônica na Religião, Política e Sociedade
Na
Religião
Um
bom trânsito de influências, homens fortes, colocados em posições estratégicas
para influir no rumo das decisões. Esta é a maçonaria, uma eminência parda
neste país, segundo afirmam seus líderes. Com um poder de decisão ilícito em
sus mãos, esta organização apresenta um álibi para agir, seus propalados ideais humanitários, passando por cima de todos os
códigos de ética, legislações e padrões culturais, justificando os meios pelo
fim. O livre arbítrio do homem deve ser preservado , dentro do que eles
entendem como o “livre pensar”.
Como
tal, a religião, quando leva ao
fanatismo, torna-se uma das principais opositoras aos ideais maçônicos.
Esta
posição nos lembra a cena que se passou em Gênesis 3, quando o homem delegou a
vontade perfeita de Deus a um segundo plano para exercer seu livre arbítrio,
decidindo sobre o que era melhor pra ele, incitado por Satanás.
A
Igreja Católica tem suas relações cortadas com a organização desde a época da Inquisição,
quando os maçons foram perseguidos. Hoje, os padres não são maçons por
proibição de sua igreja, embora sejam aceitos pela maçonaria.
A
maçonaria acusa a Igreja Católica Romana de explorar o homem através da fé.
Esta mesma acusação se estende às Igreja Evangélicas Brasileiras.
A
maçonaria vê o movimento evangélico como fanatismo. Quando o protestantismo
chegou ao Brasil, muitos missionários foram ajudados pelos maçons contra os
ataques da Igreja Católica, mas hoje, a força evangélica ameaça a filosofia do
movimento maçônico, na medida que contraria seus ideais de liberdade.
Com
relação ao protestantismo, houve um forte envolvimento de seu seguidores com a maçonaria, na Europa e Estados Unidos.
Quatorze presidentes norte-americanos foram maçons. George Whashington,
primeiro presidente americano, era grão-mestre, o mais alto título, e o dólar
americano, tem por isso, além do retrato de Whashington, os seguintes símbolos
maçônicos: a pirâmide, a chave, a balança, o olho esquerdo, a águia, o esquadro,
e as palavras NOVUS ORDO SECLORUM ( nova ordem dos séculos).
(Anexo 01)
(Anexo 01)
A
balança = retidão e justiça
A
Chave = símbolo popular da maçonaria como a guardiã dos segredos.
O
Esquadro = símbolo básico de equidade, justiça e retidão
O
Olho que tudo vê = dos mistérios antigos, da clarividência mais elevada, dos deuses da Índia e do Egito,
representa G.A.D.U. ( Grande Arquiteto do Universo).
In
God we trust (Em deus nós cremos) = um deus genérico
A
Pirâmide = símbolo dos primeiros maçons e a Grande Pirâmide, templo dos antigos
mistérios (Egito).
A
Águia = ave, figura comum da maçonaria que simboliza especialmente os altos
graus; significa astúcia, perspicácia,
gênio para contemplar a Verdade e a Vitória.
Na
maçonaria ela é vista com duas cabeças; uma em oposição a outra e recebeu o
nome de Marduque ( a representação
de Ninrode como um deus).
OBS: Estas
definições são de Joaquim Gervásio Figueiredo ( grau 33), Dicionário da
Maçonaria- 4ed. Ver., SP; Pensamento, 1990
No
Brasil, infelizmente temos visto pastores como maçons.
Segundo
palavras de nossos entrevistados, a maçonaria vê com “bons olhos” e talvez até
esteja alimentando a desavença entre católicos e evangélicos. “ Ajuda mostrar a
verdade, desmascarando ambas as religiões aos olhos do povo” comentou. Eles
procuram infiltrar espiões maçônicos nos movimentos, e nas igrejas para
observar a tendência e se houver fanatismo, denunciar e ativar os recursos da
organização para bloquear o movimento.
Segundo
este ponto de vista, a evangelização de alguém seria inadmissível, sendo
considerada uma tentativa de coagir o outro a sua crença.
Na
maçonaria é proibido ao “cristão” dar testemunho de Jesus Cristo. Embora, que
para ser aceito como maçon, a pessoa tem que obrigatoriamente crer em Deus – um
deus impessoal, um deus maçônico representado pelo G (grande Arquiteto do Universo).
Todas
as religiões do mundo são igualmente bem vindas na maçonaria, e um pequeno
detalhe como Jesus, Buda ou Maomé, ou qualquer outro, não deve interferir nos
elevados ideais e práticas esotéricas da organização. Um estudo a parte
precisaria tratar especificamente deste assunto. Porem, o que já conhecemos é
suficiente para concluir-mos que a maçonaria e suas práticas são absolutamente
condenáveis à luz da Bíblia.
No
Setor Político
Desde
o Brasil imperial, o que se sabe é que a maçonaria mantém o controle dos rumos
decisórios do país através de homens como o Imperador Dom Pedro, Rui Barbosa,
Barão do Rio Branco, Frei Caneca, Aleijadinho, Tiradentes, Castro Alves, José
Garibaldi, Marechal Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Campos Sales, João
Fernandes Tavares, Bento Gonçalves da Silva e padre Diogo Feijó. Deve-se notar
que apesar da proibição papal, vários bispos e cônegos fizeram parte da
maçonaria brasileira antiga.
Dom
Pedro I foi iniciado e logo proclamado Grão-Mestre da Loja Grande Oriente do
Brasil em 1922. Conforme o historiador e
maçon, Manoel Gomes (grau 33), tanto a libertação do Brasil do domínio
português quanto a passagem da Monarquia para República, foram movimentos
idealizados, preparados e tornados
realidade pelas lojas maçônicas.
Ainda
hoje, nos afirmam nossos entrevistados, a maçonaria seria maioria no Congresso
e Senado para decidir os impasses políticos tendo posição supra-partidaria
capaz de fazer frente ao próprio Presidente da República.
A
honestidade da maçonaria é questionada por seus críticos que dizem haver por
trás de “bons homens”, uma hierarquia invisível de poder e manipulação,
defendendo seus próprios interesses. O próprio D. Pedro I, poucas semanas após
Ter sido nomeado Grão mestre maçom, ordenou o fechamento de todas as lojas
maçônicas no país, em 21 de outubro de 1922, tentando dar fim a este poder
clandestino.
Em nosso país um dos maiores
problemas jurídicos é a impunidade da classe alta, de pessoas que as vezes
cometem graves crimes contra a cidadania. “Não é
encorajador saber que muitos ministros, juízes e deputados estão jurados com
votos de sangue para proteger colegas da irmandade a qualquer custo”, menciona o autor
J.Horrel.
A
nível municipal , desde que foi
criada a Câmara de Vereadores, antes mesmo de haver Prefeitura em Juiz de Fora,
a maçonaria teve destaque. O fundador da Loja Maçônica Fidelidade Mineira
(1870), Christóvão Rodrigues de Andrade, foi também o presidente da Câmara com
as funções de prefeito, quando ainda não existia este cargo( 1927-30), além de
provedor da Santa Casa de Misericórdia de 1874 a 77.
Um
grande número de líderes de nossa comunidade pertenciam a maçonaria.
Logo
nos primórdios da cidade um grande grupo de maçons veio para Juiz de Fora. O
engenheiro alemão Henrique Fernando Halfeld, era um deles e que planejou o
traçado da cidade que surgia. Ele foi vereador de 1857 a 60, repetindo seu
mandato outras vezes, ao lado de Moraes e Castro, Avelino Milagres, Irineu
Guimarães, Mariano Procópio, Moraes Sarmento, Pantaleoni arcuri, os irmão
Mascarenhas, José Weiss, Pedro Krambeck, Vanden Kock Moreira e muito outros.
Na
Área da Beneficiência
Neste
aspecto, a maçonaria se destaca de um modo especial, já que sua ênfse está
colocada nas obras.
Muitos
maçons fizeram grandes doações à Santa Casa de Misericórdia, como toda a Rua
Bráz Bernardino, o Cemitério Parque da saudade e outras, por crerem nos ideais
filantrópicos da organização.
“Sempre
que surge alguma obra filantrópica ou iniciativa neste sentido, a maçonaria
procura colocar uns dos nossos para participar.” ;informa nosso
entrevistado. Este é o caso do Instituto Maria, Asilo João de Freitas etc.
O
Próprio Instituto Grambery, centenário colégio metodista, raras vezes deixou de
ter um maçom como Reitor, nos informou o maçon entrevistado.
Isto
acontece na educação, política , saúde, religião...
Atualmente
existem 14 lojas maçônicas funcionado em amplos e modernos prédios reformados,
embora sejam menor o numero de prédios que de lojas, já que várias lojas
funcionam num mesmo local em diferentes dias e horários.
No
Brasil existem cerca de 150 mil maçons,. É a maior maçonaria da América Latina,
maior que da Itália, Portugual e Espanha.
O
novo Palácio Maçônico de Brasília do Grande Oriente do Brasil- com 100.000
membros – foi inaugurado em 1992.
A
cerimônia foi assistida por 120 parlamentares federais e pelo Ministro da
Justiça Maurício Corrêa, representando o presidente em exercício Itamar Franco
(Fernando Collor, o titular, também é maçom).
A
Conferência Internacional dos Grandes Soberanos Comendadores do ano 2000 – a
convenção centenária e milenar vai acontecer em Brasília. Conforme Venâncio
Igrejas, o Soberano Grande Comendador do supremo Conselho do 33 grau:
“ muitos
acreditam que o Brasil será um dos países que sediarão o advento de uma nova
consciência no século XXI ”.
A
influência da maçonaria no Brasil, ao contrário do que acontece em outras
partes do mundo, parece cada vez mais forte.
Muitos
pastores e leigos ao redor do mundo, fazem parte das lojas maçônicas. Este fato
pode sugerir que esta sociedade só oferece o bem e até promulga valores
cristãos. Mas, por baixo da idéias de irmandade e dos esforços de caridade,
existe um programa escondido advogando uma religião sincretista que nega a
pessoa divina de Jesus e sua obra salvífica, além de manter elos sinistros com
o ocultismo.
Estranhamente,
a maior denominação evangélica dos Estados Unidos, a Convenção Batista do Sul,
embora tenha alistado os vários perigos da maçonaria concluiu: cada membro está
livre para seguir sua própria convicção quanto à Loja.
Os
Mórmons são outro grupo que mantém estreita afinidade com a maçonaria e seus
ritos.
A
Origem da Maçonaria
Centenas
de livros afirmam uma origem remota da maçonaria, a partir do Oriente Médio,
ainda nos tempos do rei Salomão, mas a versão mais correta fala do surgimento
da franco-maçonaria entre os intinerantes artífices da pedra, libertos da
servidão de seus mestres entre o ano de 1.200 e 1.300. os sindicatos de
artesãos, conhecidos como guildas, eram comuns na Idade Média, e nas suas
viagens estes maçons costumavam ficar em lojas (hotéis), na busca de emprego em
algum lugar onde pudessem trabalhar na construção de edifícios importantes.
A
palavra maçom é o mesmo que pedreiro, e maçonaria, quer dizer o ofício de
pedreiro ou de trabalhar com alvenaria.
Como
os sindicatos eram proibidos ( entre
1360 e 1425 na Inglaterra),eles desenvolveram gradualmente, sinais e símbolos
ocultos para se comunicarem.
Em
1598, William Schaw, mestre maçom do rei Tiago VI, tornou-se comendador geral,
das lojas maçônicas da Escócia, com estatutos, graus, rituais e a busca da
sabedoria através da astrologia, alquimia, hermetismo e estudo das civilizações
egípcia, grega e romana. Em 1717, surge a primeira Grande Loja Maçônica da
Inglaterra. Trechos
extraídos do livro ””Maçonaria e Fé Cristã “de J.Scott Horrel.
Responsáveis
pela construção e arquitetura, os maçons que atuaram na construção de Juiz de
Fora, trouxeram as marcas e características do movimento que podem ser vistas
até hoje nas casas antigas, construídas no final do século passado, início
deste. Observando estas construções percebemos a origem dos leões, caras de
deuses pagãos e demônios, que habitavam o universo decorativo destes “construtores
“e que são na verdade marcos territoriais do inimigo.
O
Mundo na Época em que Surgimos como Cidade ( 1850)
As
revoluções burguesas, sendo a principal a Revolução Francesa, aconteceram em
1750. A religião era o centro da cultura e da vida do homem e era usada pelos
donos do poder como instrumento de opressão do Estado e da Igreja Católica
Romana sobre os povos.
O
embate entre a religião X razão surge
uma nova sociedade e uma nova arte sob a influência dos movimentos do
Iluminismo, Racionalismo e Capitalismo.
As
revoluções como reação vão levar o homem a um extremo oposto: o antropocentrismo , onde a razão é
privilegiada e o homem assume totalmente os destinos de sua própria história.
Neste
contexto surge a maçonaria com o mesmo lema da Revolução Francesa; “ Liberdade,
Igualdade e Fraternidade” ,pregando uma paz utópica entre todos os homens,
através de ideais humanitários, esforço de auto- aperfeiçoamento,
auto-regeneração, pregando que todos os caminhos levam a Deus.
Os maçons não admitem que as
crenças venham dividir os homens, e que as religiões atentem contra o “livre-
pensar”.
O
que era um movimento de classe acabou se
transformando em uma seita ocultista. Estes “pedreiros” eram maçons e portanto
refletiam em suas obras seus rituais, pela presença dos deuses pagãos do Egito,
estatuetas ,deuses gregos etc.
Em
Juiz de Fora podemos perceber este estilo “ eclético do reavivalismo ”, na
Igreja da Glória, na Igreja de São Mateus, Igreja do Rosário, São Roque, Capela
do Senhor dos Passos, Matriz de São José das Três Ilhas, Palácio do Bispo
(demolido), Colégio Santos Anjos, além dos palacetes como o Castelinho da
esquina da Rua Floriano Peixoto com a Sto. Antônio, antiga residência da
família Alves e a sede do Museu Mariano Procópio.
Realmente,
sabe-se que os maçons = construtores, gostavam de fazer essas igrejas cheias
desses demônios que eles cultuavam como uma forma de revolta. A Catedral de
Notre - Dame chega a ser um escárnio.
1840
– 1860
A
partir de 1840 desenvolveu-se em nossa região o plantio do café e 30 anos mais
tarde, o capital ganho com a atividade cafeeira começou a ser aplicado nas
primeiras indústria do município.
Os
países agro-exportadores entram no sistema do capitalismo e em 1860,
aproximadamente, o Sistema capitalista se expandiu a nível internacional.
No
Brasil era época das rebeliões contra a escravidão, imigração de estrangeiros,
urbanização e desenvolvimento dos centros populacionais, como Juiz de Fora.
Esta nascente cidade se transformaria na cidade de maior destaque do estado de
Minas Gerais.
Segundo
o estudioso Domingos Giroletti, as razões de maior concentração de capital
devem ser buscadas na abertura da Rodovia União Indústria, visto que introduziu
uma nova dinâmica de comercialização da produção local, transformando Juiz de
Fora em um entreposto comercial de exportação e importação. Para isto colaborou
também a Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1875 e a posterior abertura ou
entroncamento de outras ferrovias ( ligando Leopoldina, J.Fora, Lima Duarte)
Em
1861, aqui era o local de passagem obrigatória entre a capital, Rio de Janeiro
e Minas, polarizando uma vasta região deste Estado e também de Goiás.
Os
imigrantes que vieram trabalhar na construção da rodovia acabaram ficando na
cidade como mão de obra especializada e como força propulsora de
desenvolvimento.
Os
primeiros empreendimentos industriais foram feitos por eles, em pequenas
fábricas, oficinas, produtos alimentícios etc.
1870-
1930
Neste
espaço de tempo a cidade passou por duas fases de industrialização, mas algo
aconteceu e mudou o cenário. As indústrias de bens de consumo que eram o forte
de nossa cidade, passam a segundo plano.
A
indústria de porte pesado, como as siderúrgicas, assumem a ponta e a cidade de
Belo Horizonte assume a vanguarda deste período.
Observadores
atribuem a perda da posição de Juiz de Fora no estado, à ação política, mas
isso é superficial. Afinal desenvolvimento chama desenvolvimento. Tínhamos toda
a infra-estrutura para suportar e atrair novos investimentos.
O
que aconteceu ? Alguma
coisa nas esferas espirituais determinaram este desvio na história e no chamado
desta cidade para ser
“Farol para os Continentes”.
A
Alma de Nossa Cidade
“Minas será sempre barroca, mesmo
quando muda suas expressões, estará sempre perseguindo o fundo das heranças
antigas. Minas está sedimentada e organizada a partir do religioso. O
religiosos imprime a conduta sócio - industrial. O popular, o religioso e a
oficialidade estão acasalados em função do poder místico ou domínio
espiritual".
(
Joel Neves- do livro O positivismo como dogma religioso e o problema do ensino
religiosos em Minas).
A
proximidade de Juiz de Fora com o Rio de Janeiro facilitou que a cidade
adquirisse o modo de vida das cidades grandes. Belo Horizonte e Ouro Preto eram
distantes. Outro fator importante foi o tipo de urbanização que tivemos.
Segundo a professora Maraliz Christo, em seu livro “Europa dos Pobres”,
enquanto as cidades barrocas se formam e se guiam pelos sinos das igrejas, a
população de Juiz de Fora teve sua vida normatizada pelos apitos das fábricas
de estilo neo-clásssico e o bater dos tamancos de seus operários de ambos os
sexos e diversas nacionalidades; especialmente alemães e italianos que
imigraram como parte da política de substituição da mão de obra escrava no
Brasil.
A
ligação com o Rio era estabelecida através dos negócios, sendo a capital, o
maior consumidor para o café, leite e laticínios produzidos na Zona da Mata, ao
mesmo tempo em que recebia mão-de-obra e jovens buscando prosseguir nos
estudos.
O Juizforano negava sua
mineiridade preferindo identificar-se com a então capital brasileira. Por isso,
recebeu a alcunha de “Carioca do Brejo”. De fato, a prosperidade fez com que os
cidadãos de Juiz de Fora se ensoberbecessem e provocassem a antipatia da população mineira, especialmente de Belo
Horizonte, mais tarde constituída capital do Estado. Ainda assim, a cidade
continuou ligada culturalmente ao povo carioca, negando o reconhecimento da
nova capital.
As
festas barrocas, aqui eram esquecidas e o povo preferia frequentar os circos de
cavalinhos, cervejarias, piqueniques de Primeiro de Maio. E a elite, se
divertia nos teatros e saraus, em visitas as fazendas e ricas festas com a presença de artistas
famosos da capital.
O
bispo de Mariana, Dom Viçoso, em 1859 queixou-se contra o progresso e a
“insubmissão do povo juizforano”. O padre Júlio Maria exortava o povo dizendo
que JF. Era uma “Nova Nínive”, denunciando também a nova ameaça do
protestantismo.
O
memoralista Pedro Nava comenta que JF. Era “uma cidade de muito Deus e pouco
padre, muito céu e pouca igreja, muita prece e pouca missa...”
Havia aqui quase um anti-clericalismo, uma
resistência ao movimento de romanização do catolicismo com a vinda de várias
Ordens religiosas para cidade.
Contudo,
em 1902 já encontramos cinco congregações
religiosas como parte do processo chamado romanização: os Redentoristas
(Ig. da Glória); os Verbistas
(Academia
de Comércio); as Irmãs de Santa Catarina, com sua Escola dos Pobres,
transformada em 1909 em Colégio; as irmãs do Bom Pastor, com seu Asilo João
Emílio; as Servas do Espírito Santo, que em 1913 assumiram o Colégio Stella
Matutina (fundado em 1900).
Os
primeiros trabalhos metodistas no Brasil se localizavam em grandes pólos de
desenvolvimento. O Colégio Americano Grambery,
foi fundado em nossa cidade de 1890.
Aqui a igreja Católica não tinha o mesmo prestígio que na região da mineração
do ouro, onde certamente os Metodistas enfrentariam maior resistência. Ainda
assim, os protestantes foram recebidos a pedradas em suas pregações ao ar
livre. As vidraças de seus templos foram quebradas muitas vezes por uma ala
conservadora da igreja Católica.
O
espiritismo, cuja prática também escandalizava os conservadores católicos,
iniciou sua prática organizada em 1898, com a chegada de Joaquim Gouvêa Franco, espírita convícto, que com sua esposa veio
morar na rua Batista de Oliveira onde dava consultas e passes. Dali surgiu o Centro espírita União, Humildade e Caridade
, em abril de 1901, sendo este o quarto centro espírita do país.
As
Marcas de Caim
A
sentença do Senhor Deus sobre Caim em Gn. 4:12 foi que ele seria errante pela
terra. No verso 17, observamos que Caim edificou uma cidade de nome Enoque
(iniciação de uma nova civilização). Ele não confiou na proteção de Deus e
contrariando a ordem recebida, buscou ele mesmo se proteger numa cidade, seu
próprio Eden.
Mais
tarde, seu descendente Ninrode se tornou um grande construtor de cidades e o
mentor da Torre de Babel. “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e
uma torre cujo tope chegue até os céus, e tornemos célebre o nosso nome para
que não sejamos espalhados por toda terra. (Gn. 11:4).
Quem
é o deus Hermes que está entronizado em J. Fora ?
Fonte de Pesquisa: Apost. Redimindo a terra, Min. Palavra da Fé
Os
descendentes de Cão foram amaldiçoados por Noé. Estes eram Cuxe, Misraim, Pute
e Canaã.
CUXE,
filho de Cão teria sido o líder da apostasia, o profeta original da idolatria,
autor de ritos pagãos, chamado também de BEL (o confundidor). Ele teria fundado
a Babilônia que foi edificada por seu filho NINRODE.
Cuxe
é tido como o “deus dos deuses” onde todos os outros deuses tiveram sua origem,
inclusive Ninrode, o primeiro homem a
ser deificado.
Bel
( Merodaque = o grande rebelde), é citado em Jeremias 50:2 “... dizei, tomada é Babilônia, Bel está
confundido e abatido Merodaque; cobertas de vergonha estão as suas imagens, e
seus ídolos tremem de terror...” Os
antigos o chamavam de CAOS ou JANUS, retratado com duas faces – Cuxe e Ninrode.
O
nome Ninrode em caldeu significa “quebrar ou espalhar” pois foi o causador da
confusão de línguas que provocou a quebra da unidade do povo (Gn. 11:9). A
Babilônia foi conhecida por muito tempo como “País de Ninrode” que depois
passou a deus da cidade com o nome de Marduque ou Merodaque.
No
Egito Ninrode é chamado de Hermes e se confunde com seu pai. Cuxe
como fundador e Ninrode como o edificador. Numa imitação de Deus Pai e Deus
Filho que estão unidos para a edificação do Reino na Terra.
Ninrode
fundou um grande império com as cidades mais importantes da época, entre elas
Babel, Ereque, Acade, Calné ( na planície de Sinear) , Nínive, Reobote, Calá e
Resen ( na Assíria). Ele teria sofrido uma morte violenta o que reforçou a imagem
do mito. A Bíblia o chama de poderoso caçador em Gn. 10:9, ou seja , um caçador
de almas contra o Senhor, sendo o primeiro
tipo do anti-Cristo.
Em
algumas fontes encontramos a afirmativa de que Ninrode foi contemporâneo de
Abrahão, que nasceu em 1996 A.C. Isto nos leva a pensar que ao mesmo tempo que
satanás tomou a Ninrode como seu instrumento, Abrahão também foi tomado por
Deus em aliança.
NINRODE
= HERMES – adorado entre diversos povos como KRONOS ou SATURNO ( tem chifres,
símbolo de poder no Oriente)
v
entre
os anglo-saxões = ZERNEBOGUS = SEMENTE DO PROFETA CUXE (Ninrode). Uma divindade
negra e má.
No candomblé é o orixá Xangô que tem estas características. É reconhecido
como a maior deidade e tem como insígnia
o chapéu alado de Hermes.
CUXE significa “queimado ou negro”. Seu
filho
v
no
Egito NINRODE = OSÍRIS (Tamuz); divindade negra. Adorado em muitos países. Em
Roma suas comemorações duravam 2 dias. No 1º chorava-se a morte do
herói. No 2º dia comemorava-se a sua ressurreição. As mulheres:
“Lamentadoras de Adônis” eram as maior fervor durante essas celebrações.
O profeta Ezequiel menciona o culto a
Adônis em Jerusalém, com o nome
babilônico de Tamuz. “Conduziu-me
até a entrada da porta setentrional da casa
do Senhor: mulheres estavam assentadas,
chorando Tamuz”
Ez. 8:14
v
na
mitologia grega – CENTAURO – metade homem, metade cavalo, com um arco na mão
como poderoso conquistador de almas. Conhecido também como um touro alado ( Sagitário, Orion) ou Cupido (Eros). Os deuses alados eram
adorados como poderosos.
Outros Nomes: Ninus, Bel, Belus,
Baco, Tammuz ( fenícios e assírios), Krishna (ïndia), Deoius ( Ásia), Horus
(Egito), Júpiter (Roma), Waité-Yun (China), Adonis, Balder ( Escandinávia),
etc.
A
esposa de Ninrode, SEMÍRAMES, tratou também de ser adorada, como esposa e mãe
ao mesmo tempo. O marido morto era o emancipador,
o libertador que nasceria para
cumprir a promessa do “descendente da
mulher que esmagaria a cabeça da serpente”. Ninrode seria ZERO ( semente) ASHTA
ou Astarote ( da mulher). Passou a ser adorado como uma criança no colo de sua
mãe (esposa).
SEMÍRAMES E SEUS TÍTULOS: Atena, Cibil( nome
usado hoje por feiticeiros), Rea. Astarote, Isis (Egito), Artemis, Despoina,
Isi (Índia), Hestia (Alemanha), Vesta- deusa fortuna com seu filho Júpiter
(Roma), Ceres (Grécia), Beltis ou Baalti (grego), significando My Lady (inglês)
que é o mesmo que minha senhora, Mea Domina ou Madonna ( italiano). Este mesmo
título é aplicado à Virgem Mãe, confundida com Maria, a mãe de Jesus.
Em 431, acontece o Concílio de Éfeso ( na cidade da deusa
Diana ou Semírames). Maria é então proclamada sem pecado original, contrariando
a Bíblia e dando lugar ao espírito de apostasia dentro da Igreja. O mesmo
espírito da prostituta Babilônia. Semírames é agora adorada com mais um nome
MARIA, mas com seu antigo título de MÃE DE DEUS.
G.A.D.U.
Não
é uma coincidência que a Maçonaria chame seu deus de GADU
(
O Grande Arquiteto do Universo) e a seus membros de construtores do universo, artífices. A origem da maçonaria está no
Jardim do Éden, quando Eva e Adão deixaram a Perfeita Vontade de Deus (comer do
fruto da árvore da Vida=Jesus), numa tentativa de serem tão sábios quanto Deus.
Satanás levou-os a sair da
dependência de Deus, sugerindo que esta
estava cerceando o “livre agir do homem”. Assim, em nome do livre pensar,
Satanás conduziu Eva ao exercício do livre arbítrio e à tomada de sua própria
decisão, comendo do fruto da Árvore do Bem e do Mal que conduziu a humanidade para
morte.
Também
a Maçonaria e outros movimentos de Nova Era levam o homem a usar seus recursos,
sua mente, sua lógica, seu poder de decisão a pretexto de buscar o bem da
humanidade, buscar a elevação dos padrões morais de comportamento, buscar a
saúde, buscar a sabedoria, buscar o equilíbrio, buscar a preservação do meio
ambiente, buscar sua segurança. Tudo isso nos é proposto como um bem, sem que
vejamos a raiz oculta do mal. São frutos da árvore do bem e do mal. São frutos
da mente brilhante, mas caída de Lúcifer. O homem tentando viver sem Deus,
independente de Deus, se salvar sem a intervenção de deus através de Jesus
Cristo. É CAIM tentando ofertar e agradar a Deus de sua própria maneira.
Quando o Senhor desceu e
confundiu os planos do homem na Torre de Babel, novamente a humanidade foi
frustada em seus planos de independência e segurança sem Deus em suas cidades.
Todas as 70 famílias dispersas pela terra negociaram suas dificuldades com
Satanás e confirmaram seu senhorio sobre a terra e sua cultura através dos
tempos. As civilizações passaram a a sacrificar a ídolos, a pedir a ajuda dos
deuses e dar a eles seus filhos em troca de proteção e benefícios. O Deus
verdadeiro tornou-se distante e inascessível para eles. Narrativas milenares e
lendárias dos povos comprovam o rompimento do relacionamento entre o homem e o
Deus verdadeiro.
Deus, no entanto, reservou
para Si um povo através do qual seria preservada a linhagem de ABEL. O povo que
Ele escolheu para Si viria da descendência de ABRAHÃO. Em Gn. 12:3 vemos o
chamado de Abrahão, quando Deus manda que ele saia da CIDADE, saia do meio de
seu povo, de sua parentela, da sua terra. Ele viva em UR uma cidade Babilônica,
cheia de deuses pagãos, construída por Ninrode. O Senhor queria seu servo
desligado daquela civilização, daqueles esquemas mentais de pecado e fez com
que ele peregrinasse, reaprendendo a dependência de Deus: “Venha para uma terra que eu te mostrarei “, a terra prometida,
onde mana leite e mel, um novo jardim onde o Espírito de Deus seria o dominador
daquele território. Uma CIDADE QUE GLORIFICASSE A DEUS, um testemunho da graça
de Deus, tomada ao forte inimigo por ação direta do próprio Deus e não pela
força do braço do homem.
Quando Moisés dirigiu o povo
na saída do cativeiro do Egito em direção a terra prometida, foram precisos
quarenta anos de purificação. Enquanto caminhavam pelo deserto aquele povo
deveria se esquecer da cultura do Egito, da maneira de pensar daquela orgulhosa
cultura. Antes de trabalhar com o povo, Deus já havia trabalhado com seu líder,
Moisés, levando-o a morar 40 nos no deserto de Midiã, fora das cidades, como um
pastor de rebanhos.
As cidades são concentrações
humanas, e como a humanidade está caída, ali se concentrarão a ação de demônios
com a multiplicação do pecado. Seu alvo é matar, roubar e destruir o homem por
que este é precioso para Deus.
Por outro lado, a Jerusalém Celestial é também uma cidade , mas onde a glória de Deus
vai estar concentrada – a terra prometida onde o Senhor vai habitar e reinar
com o homem.
Jesus tinha uma preocupação
especial com as cidades e chorou ao entrar em Jerusalém, antevendo a destruição
da cidade. Em Mateus 11:20-24, Jesus se dirige diretamente às cidades: “Passou então Jesus a increpar as cidades
nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem
arrependido. Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Porque se em Tiro e Sidom se
tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito elas teriam se
arrependido com pano de saco e cinza. E contudo vos digo: no dia do juízo
haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para vós outros. Tu, Cafarnaum,
elevar-te-ás, porventura , até o céu ? Descerás até o inferno; porque se Sodoma
e Gomorra se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela
permanecido até o dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá no dia
do juízo para com a terra de Sodoma do que para contigo”.
Em I Coríntios 3:11,12,
Paulo usou a palavra alicerce se referindo à personalidade humana: “Porque ninguém pode lançar outro
fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo se o que
alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira,
feno, palha...”
Sobre qual fundamento estará
firmada nossa cidade ? Terá sido edificada sobre Jesus Cristo ?E nossa
comunidade tem sido construída com que tipo de material ?
Vimos que nossa cidade foi planejada pelo engenheiro
e maçom Henrique Guilherme Fernando Halfeld. Obra de engenharia admirável
que testifica da inteligência s sabedoria humana, mas que não glorifica a Deus.
A Palavra de Deus diz que a sabedoria do homem é loucura para Deus e a
sabedoria de Deus, é loucura para o homem.
Da prancheta deste maçom
surgiu um esquema estrategicamente desenvolvido, mas que deixa as marcas
indeléveis daquele que está por trás de toda aparente competência humana: o
querubim caído.
Com
toda sua sutileza, Satanás leva o homem a pensar que não há qualquer problema
em se comer do “fruto proibido”, e por vezes pode até parecer que ele tem razão
e que as cidades são intrinsecamente boas. Mas, as cidades na realidade mais
separam o homem de Deus do que o protegem e o atrai para Deus. Na falsa
segurança interna das muralhas de asfalto e cimento que nos cercam, vamos
encontrando a morte, a violência, a prostituição, a cobiça, etc.
Só Deus pode reverter a maldição
das cidades, em benção.
O
Mapeamento Espiritual
O
Mapeamento Espiritual combina pesquisas, revelações divinas e evidências
confirmatórias, provendo-nos informes completos e exatos a cerca da identidade,
das estratégias e dos métodos empregados pelas forças espirituais das trevas a
fim de influenciar os habitantes e a igrejas de uma dada região.
Diariamente nos deparamos com um sem número de
problemas urbanos, um elevado grau de criminalidade, corrupção, prostituição
etc. Seriam todas essas formas de degradações simplesmente um desvio moral,
social ou há algo mais por detrás disso tudo ?
Há
uma batalha que se trava constantemente nos Céus e na qual a Terra está
envolvida. A Terra e todos nós, seus habitantes.
Isto
é guerra espiritual, na qual
precisamos nos posicionar a fim de reconquistarmos
as cidades para Jesus.
Como
podermos fazer isso ? simplesmente guerreando a partir de um plano de ataque.
Essa batalha não é diferente das outras . Para se reconquistar uma cidade é
necessário que esta seja mapeada. É um mapeamento orientado pelo Espírito Santo
de Deus e chamamos de Mapeamento
espiritual.
Este
Mapeamento é importante na conquista de cidades ?
Bem,
sabemos que o sensoriamento remoto, o uso de computadores e mapas altamente
precisos constituem um recurso fundamental em uma guerra convencional.
O
Mapeamento espiritual é uma nova ferramenta que permite sermos mais
específicos, mais poderosos e mais esperançosos em nossas intercessões por
nossas cidades. Por que então não usá-lo ?
O
termo Mapeamento espiritual não é
uma expressão antiga. Observa-se mais o seu uso na atual década. Mas a
conquista de cidades para o Senhor é muito antiga como podemos observar em
Isaías 58:12 “Os teus filhos edificarão
as antigas ruínas, levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado
reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país ( cidade) se torne habitável “.
O
Mapeamento espiritual revela as potestades invisíveis que atuam para muito além
das realidades visíveis da vida cotidiana. Ë uma sondagem da cidade com a
finalidade de detectar as incursões feitas por Satanás e a consequente
dificuldade da penetração do Evangelho. “Para
que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os
desígnios” IICo 2:11
Em
suas incursões pela cidade ou território, Satanás vai edificando suas
fortalezas com o propósito de exaltar a si mesmo. O que fazer para alterar esta
realidade ?
Com
a orientação do Espírito Santo, declaramos guerra, pois já sabemos ser
vitoriosos. Por debaixo de uma cobertura espiritual (jejuns, orações,
consagração) desenvolve-se uma pesquisa e seleção de fatos históricos e
geográficos que serão muito utilizados em mapeamento espiritual. Pedimos ao
Santo Espírito que nos aguce a visão espiritual porque as armas de nossa milícia não são carnais , e, sim, poderosas em
Deus para destruir fortalezas (II Co
10:4).
Não
podemos esquecer que cada mapeamento espiritual caracteriza-se pela
individualidade. Não existe um caminho pré- estabelecido para se mapear uma
cidade. Existem sim, algumas diretrizes que podem ser consultadas, mas nenhuma
regra é estática e rígida, pois o Espírito necessita de plena liberdade de
movimento.
Com
certeza a primeira finalidade do mapeamento espiritual é travar uma guerra bem
programada contra Satanás, destituindo-o de sua posição, reconquistando o
território para Deus. Qual o tolo que vai para a guerra ou constrói uma torre
sem antes avaliar as circunstâncias ?
A nossa cidade está cheia de
centros espíritas, barzinhos, prostíbulos, repleta de crimes e corrupção ?
Então, o povo de Deus está sendo um sal insípido. Quando a igreja se une e se
levanta em oração e guerra espiritual o inimigo bate em retirada e a glória de
Deus é manifesta. Milhares de almas vêm para Cristo, em quantidade e qualidade.
Isto
é avivamento: a vida de uma cidade transformada, com os pulmões saturados com o
cheiro suave do Senhor através do vento do Espírito.
Santidade
dentro da Igreja,
Salvação
abundante fora dela.
Avivamento
é quando a cidade pára,
Não
para o carnaval
Mas
celebrar o Rei dos reis.
Em
Atos 2 o Espírito Santo veio trazer um tremendo avivamento, precedido por 10 dias de oração incessante por mais de uma centena de discípulos que perseveravam
unanimemente no Cenáculo.
A
Igreja de Jesus Cristo no mundo inteiro é testemunha de pequenos ou grandes
grupos de intercessão que se tornaram verdadeiras redes de oração que cobriam
ao céus de cidades inteiras, permitindo que o avivamento acontecesse.
O
Corpo de Cristo na terra precisa por o pé na cabeça de Satanás
e tomar os territórios para O Cabeça. O
que tem prevalecido em nossa cidade ? A força das trevas ou a Luz de Cristo ?
Se
sabemos que podemos mudar a realidade da região onde estamos, porque ficar
parados enquanto nossos vizinhos, parentes e muitos outros estão numa caminhada
franca para o abismo ?
Faça
sua parte com a unção do Espírito Santo, e absorva a visão que Deus tem dado à
Igreja Brasileira – Os crentes unidos,
ganhando sua cidade para Cristo, até que o Brasil seja estabelecido por objeto
de louvor na Terra.
Espíritos
Territoriais
Quando
falamos em ganhar nossa cidade para Cristo, estamos falando em outras palavras
em amarrar e expulsar o valente que domina este território e entronizar o
Espírito Santo de Deus, Isso é avivamento; a chegada do reino de Deus entre
nós, a salvação de almas. Não só em nossa Jerusalém, mas em Samaria, toda
Judéia e até aos confins da terra.
Vemos
um exemplo no Antigo Testamento, quando o Senhor dominava Israel- a terra
prometida. Mas, a medida em que seus moradores foram estabelecendo pactos com
os espíritos dominantes dos povos vizinhos, através da adoração aos seus
ídolos, foi autorizada uma ação destes espíritos malignos sobre a nação de
Israel. Esta autorização no plano espiritual logicamente tinha um
correspondente no plano natural ou físico, com Israel sendo invadido e
conquistado e escravizado pelas nações pagãs.
Uma
consciência nova tem surgido em meio ao povo de Deus, ligando o mundo
espiritual de forma cada vez mais coerente, ao mundo físico e a realidade
manifesta. O Espírito Santo de Deus, o ajudador
e conselheiro tem orientado as orações dos santos tornando-as mais
objetivas e efetivas.
Nas
culturas primitivas podemos observar o homem muito ligado às forças
sobrenaturais. Ele conhece seus medos, embora
continue impotente para vencê-los.
O
missionário Jacob Loewen conta sua experiência na Colômbia, onde esteve com sua
esposa entre os índios. Eles conhecem cada árvore, monte, riacho, fonte ou
mesmo pedra grande, como o lar de alguma entidade espiritual específica.
“Quando
pesquisava sobre diferentes dialetos chocos,
descobri que era quase impossível levar pessoas de um rio ou dialeto, para
visitar pessoas de outro dialeto, porque elas temiam os poderes espirituais de
outra área. As estórias falam de caçadores que distraídos ultrapassaram os
limite de seu território. Poucos voltaram para contar e logo depois morriam,
crendo que o espírito estrangeiro tinha roubado sua alma.”
Os
demônios têm direito legal na terra, cedida pelo homem Adão e só vão abrir mão
de dominar determinado território se houver uma ação específica, dirigida pelo
Espírito Santo, amarrando os poderes do valente.
No
caso de um determinado povo tribal é preciso que alguém deste povo, na posição
de autoridade, venha estar na brecha, autorizando a entrada, presença e ação
dos servos de Deus.
Em
caso de cidades, os pastores que são guardiães dos portais, normalmente têm
autoridade para amarrar o valente, imobilizar provisória ou definitivamente o
espírito territorial do lugar, permitindo uma ação abrangente do Espírito
Santo.
O
Conceito Bíblico
A
principal função destes espíritos é manter as pessoas cativas, impedindo a
pregação do evangelho e perseguindo os crentes.
No
A. Testamento são mencionados os lugares altos – onde o povo oferecia
sacrifícios ao deus ali residente; ou colina específica, ou certas árvores que
serviam de marcos para as nações pagãs na adoração de suas divindades.Dt 12:2
Deus
ordenou aos israelitas que quando entrassem na terra de Canaã destruíssem os
ídolos ou qualquer representação destes deuses e também estes locais de
adoração a Baal, Baalins, Astarote, postes ídolos ....
No
livro de II Reis 17 vemos um relato
impressionante que ilustra bem este assunto. Os assírios haviam invadido Israel
e dispersado o povo. Povoaram o território conquistado com vários outros povos
trazidos de outras terras conquistadas.
Em
II Reis 17:30 encontramos a relação
dos nomes destes povos e seus deuses. Com certeza os novos colonos não adoravam
o Deus daquela terra, Javé, e como resultado os leões começaram devorar as
pessoas. O governador decidiu então enviar ao imperador assírio um pedido,
argumentando que os imigrantes transplantados “não sabiam a maneira de servir o Deus da terra “ (II Reis 17:25)
O
imperador prontamente reconheceu a gravidade
do problema. Aquela gente não estava adorando o deus que controlava a região e
assim para remediar a situação, enviou de volta da Assíria para Samaria,
sacerdotes judeus pra lhes ensinar a maneira de servir o Deus da terra.
Em
I Reis 20:19,20 vemos outra passagem que nos fala dos
Sírios que liderados por Ben-Hadade, sofreram uma grande derrota diante dos
israelitas. Porém, no prazo de um ano, eles recuperaram seus exércitos par uma
nova investida e desta vez levaram em conta o fator espiritual. I Reis 20:23- “Seus deuses ( de Israel), são deuses dos montes, por isso foram mais
fortes do que nós; mas pelejemos contra eles em planície, e por certo seremos
mais forte do que eles” grifo da
autora.
O
resultado, foi uma nova derrota para que aprendessem que o Deus Vivo é
onipresente e não é limitado a lugares determinados.
Encontramos
espíritos territoriais, ou seja, geograficamente localizados em áreas
específicas – uma especialização. Isto é comum na África e mesmo na Igreja
Católica dos diversos países. Estas divindades são espíritos “protetores”,
vestidos com capa de “santos”, na tradição greco-romana:
São
José = patrono dos carpinteiros; Santa Madalena = protetora das prostitutas;
Senhora Aparecida = protetora do Brasil ( com santuário erguido na cidade de
Aparecida do Norte) e outras manifestações da mesma divindade cultuadas no país
inteiro, variando o nome de acordo com a área de operação.
Na
verdade, são sempre os mesmos demônios, adotando diferentes nomes de acordo com
cada cultura.
Fonte:
baseado no Livro Espíritos Territoriais
de C. Peter Wagner
O
Curioso Traçado de Juiz de Fora
Vamos
observar no mapa de l860 a mesma
forma geométrica que se mantém até hoje. (Anexo
02)
A
confluência entre a Av. Rio Branco e Av. Getúlio Vargas forma o compasso, ampliado pela confluência
entre a Av. Rio Branco e Av. Fco. Bernardino.
A
cidade cresce amas as figuras vão se repetindo de forma cada vez mais ampliada.
Na
cabeça do compasso encontra-se a
atual Praça dos Três Poderes ou
Riachuelo, no princípio conhecida como Praça
União Industria, local onde a estrada morria dentro do município. Foi por
isso o local da antiga Rodoviária.
Esta
praça é provavelmente uma das pontas da estrela
de cinco pontas da maçonaria.
*** Tivemos uma indicação do
Espírito Santo para orar neste local.
A
matriz inicial é composta pela Av. Barão
do Rio Branco – correspondente a régua
maçônica, com a rua Henrique Fernando Halfeld (uma linha de sustentação).
Uma com o nome de um maçom que dá nome a principais avenidas em todo país,
outra dedicada ao criador da cidade, também maçom.
Juntas
elas formam uma cruz, ou seja, quatro
esquadros que determinam quatro
quadrantes. (anexo 03)
A
Rua Halfeld é cercada pelo Morro do
Imperador e Morro São Bernardo, ambos pontos de idolatria.
Ela
é também uma linha divisória entre dois polos da cidade. Na direção do Alto dos
Passos concentrava-se a classe social alta da cidade, todos os bons
estabelecimentos de ensino, de saúde, uma boa infra- estrutura de moradia etc.
Já,
seguindo para região norte, localizava-se as camadas baixas e médias da
população, o operariado. Era uma área de grande crescimento demográfico, baixas
condições de moradia, desprovida de recursos urbanos, área pantanosa, o que
facilitava a proliferação de doenças.
É
interessante observar que no Segundo
quadrante concentra-se todas as unidades militares de Juiz de Fora, como o
Quartel General ( 4o GAC ), 10o Batalhão de Infantaria, 2o
Batalhão de Polícia Militar, a antiga FEA ou IMBEL, produtora de armamentos
etc. Além disso, neste quadrante encontramos também a Represa Dr.João Penido ( principal manancial de água
da população) portanto, também área de segurança.
Quanto às entradas e saídas do
município, cada quadrante dispõe:
1o Quadrante – acesso
à Zona da Mata
2o Quadrante – saída
para Belo Horizonte
3o Quadrante - saída
para Rio de Janeiro
4o Quadrante – saída para
Rio e Petrópolis ( antiga BR3).
A
Estrela de Cinco Pontas, Invertida
A Estrela Flamígera ( Maçônica) é a mesma Estrela do Oriente e a Pentalfa
( estrela invertida, sinal comum
do satanismo). É
um dos símbolos de grande significação na maçonaria e que coincidentemente é o
mesmo pentagrama a que se refere a estrela Sírius, o astro mais importante do
satanismo, ou Estrela-Cão.
Cremos
ter encontrado sua localização ao observarmos a posição das cinco principais
praças centrais da cidade. Interligadas elas formam essa estrela. As praças
são: Jardim da catedral; Parque Halfeld ( incluindo o prolongamento do jardim
atrás, da Igreja São Sebastião a primeira igreja de Juiz de Fora); Praça
Antônio Carlos; Praça da Estação e Praça do Riachuelo.
Observe
também o Edifício Clube Juiz de Fora. Além
do painel das 4 estações com sentido esotérico, vamos encontrar 11 fileiras de cavalos em linha
ascendente, significando uma força contínua em ação ( Interpretação de um
maçom). Estes cavalos se encontram inseridos no meio das linhas aparentemente desconexas, mas que forma na verdade, o centro da estrela de cinco pontas.
Existem alguns pontos localizados de forma diferente no corpo do cavalo que
está com uma das patas apoiadas numa das linhas.
O Número 11 na Bíblia significa degradação,
desordem, algo contrário ao plano de Deus e embora o prédio do Clube Juiz de
Fora tenha mais andares, os restantes não possuem cavalos em suas fachadas, o
que nos dá indicação de um propósito definido.
As
linhas brancas que cortam o cavalo parecem ser a Av. Rio Branco em confluência
com a Av. Getúlio Vargas e a Rua Espírito Santo em confluência com a Rua
Halfeld.
Os
dois “V”s que quase se fecham com uma
bolinha ao centro, representam respectivamente as letras “T” e “Z” no alfabeto maçônico.
Esta análise
mostra o quanto é real o domínio maçônico sobre o traçado da cidade, já que a
maior parte das informações foram fornecidas por um maçon grau 33.
Se
temos a prova física desta influência da maçonaria, é conclusão evidente que os
principados maçônicos estão mantendo também o mesmo controle espiritual.
A
realidade espiritual está marcada pelo traçado físico estabelecido pelos
maçons.
Existe
uma mente controladora por trás da vida e existência de cada cidade.
No
nosso caso percebemos o sistema de controle maçônico operando em Juiz de Fora e
esta mente não é a de Deus.
Precisamos
erguer uma “Torre de Oração”, planejada
no coração de Deus e edificada por seus servos nesta cidade. Uma construção
espiritual para se opor a operação das trevas e libertar os que estão em
cativeiro.
As
Três Principais forças das Trevas que
Controlam nossa Cidade
Santo Antônio – feitiçaria
E os principados da maçonaria – idolatria e feitiçaria simultaneamente, além de
principados de prostituição. A maçonaria como fundadora desta cidade, abriu as
portas no mundo espiritual para as manifestações da Nova Era que de forma clara
temos visto ganhar a cada dia mais espaço em nossa cidade.
SÓ
A ORAÇÃO DOS SANTOS, EM GUERRA,
PODERÁ
LIBERTAR JUIZ DE FORA DO JUGO DE SATANÁS.
OU TODOS
LUTAMOS JUNTOS PELO AVIVAMENTO
OU JUNTOS, TODOS NÓS PERECEREMOS
SOB O AVANÇO
DO EXÉRCITO DE SATANÁS E SUAS FORÇAS
FAZENDO A
IGREJA RECUAR ENTRE AS 4 PAREDES.
Nesta guerra
só nos interessa:
VENCER OU
VENCER !
“JUIZ DE FORA,
FAROL PARA OS CONTINENTES”
Sabemos que muitas coisas ainda
estão em oculto. Esperamos de Deus novas revelações e direcionamento. Nosso
General é Cristo e nós seu exército. Queremos marchar em obediência, aguardando
todas as coisas no Senhor mediante a oração em unidade.
“Clama a mim, e responder-te-ei,
e anunciar-te-ei cousas grandes e firmes, que não sabes. Porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel,
das casas desta e das casas dos reis de Judá, que foram derribadas com os
trabucos e à espada; Eles entraram a pelejar contra os caldeus, mas para que os
encha de cadáveres de homens que feri na minha ira e no meu furor: porquanto
escondi o meu rosto desta cidade, por causa de toda sua maldade. Eis que farei
vir sobre ela saúde e cura, e os sararei; e lhes manifestarei abundância de paz
e de verdade. E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel e os
edificarei como ao princípio. E os purificarei de toda a sua maldade com que
pecaram contra mim, e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram
contra mim e com que transgrediram
contra mim. E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor, e de glória,
entre todas as nações da terra... Jr. 33:3-9 – grifo meu.
******************************************************************************************************************************
Coordenação
do Movimento – Juiz de Fora- Farol para os Continente
mmartins3@yahoo.com.br
mmartins3@yahoo.com.br
Anexos- 01- A nota de dólar
02- Mapa de 1860
03- Símbolos maçônicos e
bandeira de Juiz de Fora
04- Brasão
de Armas do município de Juiz de Fora
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